Os ministros do Petróleo e Energia da aliança OPEP+, que integra 23 países, chegaram este domingo a acordo para prolongar por um ano, até finais de 2024, os cortes em vigor na produção.
Chegaram ainda a um compromisso sobre a repartição interna da sua quota de produção a partir de janeiro de 2024, que deixará em 40,46 milhões de barris diários a oferta total do grupo, segundo a declaração final da reunião ministerial, citada pela agência Efe.
Desta forma mantém-se vigente tanto o corte de dois milhões de barris diários adotado em outubro de 2022 como grande parte das reduções voluntárias anunciadas em abril, num total de 1,66 milhão de barris por dia, uma diminuição que até agora não teve o efeito desejado de elevar o preço do crude acima de 80 dólares por barril.
O barril de petróleo Brent encerrou na sexta-feira a 76,08 dólares e o petróleo WTI do Texas ficou em 71,74 dólares, muito longe dos preços acima de 100 dólares por barril registados há um ano.
A próxima conferência ministerial da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e 10 aliados, liderados pela Rússia, que constituem a OPEP+, foi convocada para 26 de novembro.