Portugal tem 84,8% das 666 águas balneares continentais e costeiras com excelente qualidade, mas a percentagem baixou em 2022 comparativamente com anos anteriores e ficou abaixo da média europeia, de 85,7%, anunciou esta sexta-feira a Comissão Europeia.
A conclusão é do mais recente relatório anual sobre águas balneares, elaborado Agência Europeia do Ambiente em cooperação com a Comissão Europeia e esta sexta-feira publicado, que revela que, em Portugal, 565 águas balneares (o correspondente 84,8%) de um total de 666 analisadas tinha excelente classificação, tendo em conta o desempenho em 2022.
Para esta contabilização, entraram 14 novas águas balneares, num total de 509 costeiras (na costa) e 157 continentais (em lagos, lagoas e rios).
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Portugal tinha, em 2021, uma proporção de 88,5% de águas balneares com excelente qualidade (face ao total de 652) e em 2020 esta percentagem foi de 89,2% (em 630) e em 2019 de 91,5% (em 614).
Em 2022, a média europeia entre os países europeus foi de 85,7% em 2022.
Na informação à imprensa, a Comissão Europeia destaca que “a maioria das zonas balneares na Europa cumpriu as mais rigorosas normas de qualidade da água excelente da União Europeia em 2022″.
As águas balneares são classificadas quanto à qualidade de acordo com os parâmetros microbiológicos definidos na diretiva europeia.
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Além disso, a qualidade das águas balneares nas águas costeiras é geralmente melhor do que nas águas continentais, devido à renovação mais frequente e à maior capacidade de auto purificação, enquanto as continentais são mais suscetíveis à poluição de curta duração causada por fortes chuvas de verão ou secas.
Para este relatório, foram monitorizadas 21.973 zonas balneares em toda a Europa na época de 2022, incluindo os 27 Estados-membros da UE, mas também a Albânia e a Suíça.