O primeiro-ministro explicou esta segunda-feira que fez escala em Budapeste para ver a final de Liga Europa ao lado do primeiro-ministro húngaro porque a capital europeia se situava “na rota para Chisinau”, na Moldova, para onde se deslocava para participar na Cimeira da Comunidade Política Europeia, que teve lugar na manhã seguinte. E justifica estar sentado ao lado de Viktor Orbán com o “tratamento protocolar” que recebeu da UEFA — que o convidou para estar presente na final entre Roma (treinada por José Mourinho) e Sevilha.

Numa nota enviada à comunicação social, três dias depois da publicação da notícia do Observador sobre esta escala de António Costa no final do mês de maio, o gabinete do primeiro-ministro garante que Costa “mereceu, por parte da UEFA, o tratamento protocolar adequado tendo sido sentado ao lado do seu homólogo húngaro, com quem  mantém naturalmente relações de trabalho”.

“Tendo concluído atempadamente os seus compromissos oficiais em Portugal, e situando-se Budapeste na rota para Chisinau, o Primeiro-Ministro teve oportunidade de fazer uma escala nessa cidade, correspondendo ao convite que lhe tinha sido endereçado pelo Presidente da UEFA para assistir ao jogo da Final da Liga Europa”, refere a nota.

“O Primeiro-Ministro mereceu, por parte da UEFA, o tratamento protocolar adequado tendo sido sentado ao lado do seu homólogo húngaro, com quem  mantém naturalmente relações de trabalho”, conclui. O gabinete tinha sido questionado pelo Observador sobre esta deslocação que não constava na agenda pública, a bordo do Falcon da Força Aérea, mas não tinha obtido qualquer resposta. Esta escala foi fortemente criticada pela oposição tanto pela companhia do líder nacionalista e conservador húngaro como pelo voo de Falcon. .

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