O Papa Francisco agradeceu esta sexta-feira a “ternura” e a “paz” evidenciada por uma jovem portuguesa, de 17 anos, que sofre de uma doença terminal e escreveu ao pontífice lamentando não poder participar na Jornada Mundial da Juventude (JMJ).

Na carta manuscrita, que segundo o portal de notícias do Vaticano, Vatican News, foi escrita no hospital, Edna Rodrigues afirma gostar muito do Papa e que o seu sonho “sempre foi conhecê-lo”.

“Por motivos de saúde, não vou conseguir acompanhá-lo nas Jornadas Mundiais da Juventude fisicamente. Quando soube que as Jornadas iam ser feitas em Portugal fiquei muito feliz, porque sempre que vejo o Papa na televisão a falar sinto-me bem, como se não tivesse nenhuma doença que me impedisse de participar nas JMJ”, a realizar em Lisboa no início de agosto, acrescenta a jovem portuguesa.

Edna, que pertence à paróquia de São Maximiliano Kolbe, em Lisboa, conta, depois, que “há uns dias”, o médico lhe disse que a sua morte acontecerá em breve.

Fiquei muito triste porque achei que não ia conseguir ir às JMJ, nem ver o Papa, como sempre sonhei. Decidi então escrever-lhe uma carta para que saiba o quando significa, e a sua importância para mim e para a minha família”, escreve Edna, que termina a carta com um pedido de orações ao Papa, do qual se despede “com carinho”.

Francisco, que recebeu a carta na quinta-feira, gravou um pequeno vídeo, onde agradece a Edna Rodrigues a sua “ternura”.

“Obrigado pela tua ternura. Obrigado pela paz que tens no coração. Essa paz é como uma semente que se semeia no coração de todos os que te veem e de todos os que falam contigo”, diz o Papa na mensagem, acrescentando que acompanha a jovem na “viagem” que ela está a fazer.

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Acompanho-te e sei que vais ser bem recebida. Acompanho-te rezando por ti, rezando contigo e olhando Jesus, que sempre nos espera”, afirma o pontífice.

O Papa, que dá a bênção a Edna, para que tenha “força nesta viagem”, pede ainda que a jovem reze por ele.

Papa encontrou-se com artistas (incluindo Pedro Abrunhosa e Joana Vasconcelos) e pediu-lhes que interpretem o “grito silencioso” dos pobres