O distrito de Faro e o arquipélago da Madeira estão a partir desta terça-feira e até às 18h00 de quinta-feira sob aviso amarelo devido ao tempo quente, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

De acordo com o IPMA, o aviso amarelo também vai estar em vigor no mesmo período para o distrito de Lisboa, mas devido ao vento de noroeste, por vezes forte, com rajadas até 75 quilómetros por hora.

O aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, é emitido pelo IPMA sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

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O IPMA prevê para esta terça-feira no continente uma pequena subida da temperatura mínima no litoral oeste e a manutenção do vento por vezes forte no litoral oeste a sul do Cabo Raso e nas terras altas que fez a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) lançar no domingo um aviso à população, devido ao agravamento do risco de incêndio rural, apelando para que sejam tomadas medidas preventivas.

Quanto às temperaturas, as mínimas vão oscilar entre os 13º Celsius (Guarda) e os 20ºC (Faro) e as máximas entre os 24ºC (Braga e Porto) e os 36ºC (Faro, Évora e Castelo Branco).

As temperaturas elevadas também levaram o IPMA a colocar 58 concelhos dos distritos de Bragança, Vila Real, Aveiro, Guarda, Castelo Branco, Portalegre, Santarém e Faro.

Com perigo muito elevado, estão cerca de 90 concelhos dos distritos de Faro, Beja, Évora, Lisboa, Santarém, Leiria, Coimbra, Viseu, Portalegre, Castelo Branco, Guarda, Bragança, Vila Real e Porto.

O IPMA colocou ainda em perigo elevado de incêndio mais de 40 municípios dos distritos de Braga, Porto, Vila Real, Aveiro, Coimbra, Leiria, Setúbal, Santarém e Portalegre, além de toda a região do Alentejo e de quatro municípios algarvios.

O risco de incêndio determinado pelo IPMA tem cinco níveis, que vão de reduzido a máximo e os cálculos são obtidos a partir da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.

Desde o início do ano, as mais de 5.176 ocorrências de fogo já afetaram mais de 10.545 hectares de espaços rurais.