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O Papa Francisco alertou no domingo que o “Mediterrâneo é um cemitério, mas o maior cemitério é o norte de África“, insistindo que “é criminosa a exploração dos migrantes”.

O Mediterrâneo é um cemitério, mas o maior cemitério é o norte de África. É terrível”, afirmou Francisco, a bordo do avião papal, que regressava a Roma, após Francisco ter presidido à Jornada Mundial da Juventude (JMJ, em Lisboa.

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Segundo o Papa, “é criminosa a exploração dos migrantes“.

Aqui na Europa não, porque somos mais cultos, mas nos campos do norte de África…“, afirmou, lembrando que “na semana passada, a instituição ‘Mediterranea Saving Humans’ estava a trabalhar para resgatar migrantes num deserto entre a Tunísia e a Líbia, porque foram deixados ali, para morrer”.

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Francisco adiantou que vai a Marselha, França, no final de setembro, para os “Encontros Mediterrâneos”, por causa desta situação:

Os bispos do Mediterrâneo vão fazer este encontro, com alguns políticos, também, para refletir a sério sobre o drama dos migrantes”, acrescentou.

A JMJ começou na terça-feira e terminou no domingo. Cerca de 1,5 milhões estiveram, quer no sábado, quer no domingo, na capital portuguesa, segundo a Santa Sé, a participar naquele que é considerado o maior acontecimento da Igreja Católica.