O PCP acredita que a sua posição sobre a guerra na Ucrânia, que o tem deixado isolado no panorama político português, está a ganhar espaço e vai mesmo tornar-se “maioritária”, desde que a população pressione órgãos como o Governo, o Parlamento ou a Presidência da República a mudarem de posição.

Questionado sobre a guerra da Ucrânia na Festa do Avante, a primeira a que vai enquanto líder do partido, Paulo Raimundo reiterou que a posição do partido “é a de sempre, pela paz”.

PCP fura consenso sobre viagem de Marcelo à Ucrânia. Se não for para procurar paz, “não vemos politicamente útil”

“É uma posição que está a ganhar muito espaço e vai ganhar o espaço maioritário na sociedade portuguesa, não há dúvida. O povo quer a paz, não quer a guerra. Mas para ter a paz tem de forçar que os órgãos de soberania invistam na paz e não na guerra”, atirou.

O secretário-geral insistiu ainda na posição que o PCP assumiu sobre a ida de Marcelo Rebelo de Sousa a Kiev: se na altura disse que não lhe veria utilidade caso não fosse usada para procurar “a paz”, para o PCP a avaliação confirma-se. “O Presidente fez uma opção de reafirmar todos os caminhos que têm instigado a guerra” e não deixou à Ucrânia “nem uma palavra da paz”, lamentou.

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