O dia 567 de guerra na Ucrânia foi marcado pela declaração das forças armadas russas, que dizem ter destruído cinco barcos não tripulados ucranianos que procuravam atacar um navio de patrulha russo. Os barcos foram destruídos pelas “armas convencionais do navio” na madrugada desta quinta-feira, no Mar Negro.

Durante a tarde, o Presidente ucraniano avançou que planeia estar presente na assembleia-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), que acontece na próxima semana, em Nova Iorque. Volodymyr Zelensky deverá encontrar-se com Joe Biden.

Ao início da noite as autoridades ucranianas ordenaram a retirada de civis da região do sul de Kherson, parcialmente controlada pelas forças russas. “O conselho regional da Defesa de Kherson decidiu que as famílias com crianças têm de ser retiradas de forma compulsiva de áreas que estão constantemente sob fogo inimigo”, escreveu o governador Oleksandr Prokudin na suas redes sociais.

O que se passou durante a tarde e noite?

• A Ucrânia opôs-se ao prolongamento das restrições às exportações de produtos agrícolas por parte dos Estados da Europa de leste, nomeadamente da Polónia, Hungria, Roménia e Eslováquia, que terminam esta sexta-feira.
• O Tribunal Penal Internacional abriu um gabinete em Kiev, de forma a responsabilizar a Rússia pelos crimes de guerra.
• Penny Pritzker é o nome escolhido por Joe Biden, Presidente dos Estados Unidos, para ser a nova representante especial do país para a recuperação económica da Ucrânia.
• O embaixador cubano em Moscovo, Julio Antonio Garmendia Pena, declarou “não ter nada contra” a participação dos cidadãos na guerra na Ucrânia, mesmo que lutassem pelo lado da Rússia.
• Os Estados Unidos vão impor novas sanções a mais de 150 pessoas e entidades acusadas de apoiarem a Rússia no âmbito da invasão da Ucrânia, anunciou hoje o Departamento de Estado norte-americano.
• O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, planeia estar presente na assembleia-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), que acontece na próxima semana, em Nova Iorque.
• A Bielorrússia prepara-se para realizar exercícios militares de larga escala este mês.
• O conselheiro de Segurança Nacional norte-americano, Jake Sullivan, falou ao telefone com o secretário nacional do Japão, Akiba Takeo, e com o diretor da Segurança Nacional da Coreia do Sul, Cho Tae-yong, para “trocarem pontos de vistas” sobre vários temas, um dos quais a visita do líder norte-coreano, Kim Jong-Un, e do Presidente russo, Vladimir Putin.
• As autoridades ucranianas ordenaram a retirada de civis da região do sul de Kherson, parcialmente controlada pelas forças russas.

O que se passou durante a manhã?

• O governador da cidade de Belgorod, Vyacheslav Gladkov, acusou as forças ucranianas de quase 100 bombardeamentos, nas últimas 24 horas.
• Vladimir Putin aceitou o convite do líder norte-coreano, Kim Jong-un, para visitar a Coreia do Norte, avança a agência estatal norte-coreana, KCNA.
• As forças armadas da Ucrânia dizem ter abatido 17 drones russos durante a noite desta quinta-feira.
• O Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, está a caminho da Rússia para se encontrar com Vladimir Putin na sexta-feira.
• A Ucrânia terá destruído um sistema de defesa antiaérea na Crimeia.
• O incidente tem quase um ano e foi, na altura, apresentado como resultado de uma falha técnica. Porém, a BBC revela esta quinta-feira que o que aconteceu sobre o Mar Negro no final de setembro de 2022 terá sido bem diferente: um piloto russo tentou, intencionalmente, abater um caça britânico.
• A Polónia vai concluir a construção de muros fronteiriços nas fronteiras do país com a Rússia e a Bielorrússia, anunciaram as autoridades fronteiriças do país.
• O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, agradeceu à Bulgária por ter decidido levantar as restrições às exportações agrícolas, após esta sexta-feira.
• A Coreia do Sul demonstrou a sua “profunda preocupação e pesar”, após o encontro do líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, e o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, que terá tido como intuito a discussão da expansão das cooperações militares entre os dois países.
• Após a União Europeia anunciar que retirou os nomes de três empresários russos da lista de sanções impostas a Moscovo, pela invasão da Ucrânia, o Kremlin veio chamá-los “traidores”, por terem criticado a Rússia com esse intuito.
• Os líderes da Rússia e da Coreia do Norte ofereceram, um ao outro, um fuzil (espingarda de repetição automática conhecida como ‘rifle’), para assinalar a visita que Kim Jong-un está a realizar ao extremo oriente russo.
• O Ministério dos Negócios Estrangeiros russo declarou dois funcionários da embaixada dos Estados Unidos “personas non grata” e ordenou que abandonassem o país dentro de sete dias.