No rescaldo do acordo de Miguel Albuquerque com o PAN, para formar governo na Madeira, Carlos Moedas defendeu o líder do PSD-Madeira, considerando que este teve “uma grande vitória”. E disse, em entrevista à CNN, não ter ficado surpreendido com a coligação com a deputada Mónica Freitas: “Não me choca absolutamente nada que seja o PAN, porque o PSD tem na sua essência tudo aquilo que é sustentabilidade e luta contra as alterações climáticas”.
Além de a coligação anunciada “parecer normal” para o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, “ele [Miguel Albuquerque] é que decide, a autonomia da Madeira é que decide”.
O PSD-Madeira afastou a possibilidade de governar com o Chega e, sobre esta questão, Carlos Moedas aproveitou para dizer puxar o assunto para Lisboa: “A minha posição foi sempre clara. Não governo com o Chega e também não governo com a Iniciativa Liberal.” As eleições da Madeira, no passado domingo, “deixaram algumas coisas claras”, como “a posição do PSD em relação ao Chega, que é uma clarificação importante para os eleitores”.
“Muitas pessoas que votam no Chega, votam, porque estão desesperadas e devemos olhar para esses eleitores. Não votam num partido extremista, porque são extremistas. Esses eleitores são muito importantes para o centro-direita”, acrescentou o presidente do município de Lisboa.