A inflação homóloga terá desacelerado para 3,6% em setembro. De acordo com a estimativa rápida publicada esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a inflação terá voltado a abrandar, depois de um aumento em agosto, que colocou o indicador nos 3,7%. O abrandamento em setembro terá sido, assim, de 0,1 pontos percentuais. Em agosto, o INE sublinhou o peso da subida do preço dos combustíveis para a inflação, mas o destaque de setembro não traz qualquer referência a esta ou outras causas.

O indicador de inflação subjacente, que exclui produtos alimentares não transformados e energéticos, também terá abrandado, de 4,5% para 4,1% em setembro. O índice relativo aos produtos energéticos mantém-se negativo, mas recuou menos face a agosto, tendo-se fixado em -4,1%, que comparam com -6,5% do mês anterior.

Por sua vez, o índice relativo aos produtos alimentares não transformados terá desacelerado para 6%, quando em agosto se situou em 6,4%.

A variação mensal do Índice de Preços no Consumidor PC terá sido de 1,1%, após ter ficado nos 0,3% em agosto e em 1,2% em setembro de 2022. Nos últimos 12 meses, a variação média dos preços foi de 6,3%.

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O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), que serve para as comparações europeias, terá registado uma variação homóloga de 4,9%, refere o INE, um abrandamento face aos 5,3% do mês precedente.

Os dados definitivos da inflação de setembro serão publicados no próximo dia 12 de outubro.

INE confirma aceleração da inflação para 3,7% em agosto, “essencialmente” por via dos combustíveis