João Pinheiro tinha sido o escolhido para arbitrar o primeiro clássico da temporada entre Benfica e FC Porto no Campeonato de 2022/23, João Pinheiro voltou a ser agora nomeado para dirigir o primeiro clássico da temporada entre Benfica e FC Porto no Campeonato de 2023/24. Pelo meio ainda houve mais dois jogos, na Primeira Liga (Artur Soares Dias) e na Supertaça em agosto (Luís Godinho), mas o árbitro da Associação de Futebol de Braga voltou a ser chamado para o encontro no Estádio da Luz a contar para a sétima jornada e que voltou a terminar com uma expulsão ainda na primeira parte como acontecera em 2022 no Dragão.
[Ouça aqui a análise do ex-árbitro Pedro Henriques no Sem Falta da Rádio Observador]
O lance entre Fábio Cardoso e David Neres aos 19′ acabou por ser o caso do jogo, com João Pinheiro a apitar a falta, a exibir de imediato o cartão vermelho ao central portista e a ter depois a confirmação por parte do VAR onde estava Artur Soares Dias, tendo em conta que nem precisou de ir rever o lance às imagens da TV. Mais tarde, foi isso que aconteceu numa jogada entre David Carmo e Rafa, com o central dos azuis e brancos a derrubar o avançado encarnado, a ver amarelo e com o árbitro de Braga a confirmar a decisão depois de ter sido alertado pelo VAR para verificar se a infração poderia merecer também expulsão.
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Mais tarde, na conferência de imprensa, Sérgio Conceição não só criticou o vermelho a Fábio Cardoso como abordou dois lances em específico do clássico: uma pisadela de Alexander Bah sobre Galeno ainda nos dez minutos iniciais (comparando com os lances que valeram os amarelos a Eustáquio no clássico do dragão da derradeira época) e uma jogada em que Trubin conseguiu evitar o golo de Taremi na área em 1×1 (29′).
Houve também dois lances reclamados pelos jogadores benfiquistas na parte final do jogo, primeiro numa entrada do central estreante Zé Pedro sobre João Neves na zona do meio-campo (82′) e um salto nos descontos de Francisco Conceição que atingiu Otamendi, gerando-se depois alguma confusão (90+5′).