A cerimónia só começava às 15h00 mas logo de manhã foram muitos os que se concentraram junto ao Convento de Mafra. De chapéus para se protegerem do sol, cadeiras para suportar o cansaço, lanches para enganar a fome e bandeiras com o símbolo monárquico, os simpatizantes chegaram cedo para garantirem lugar para ver os noivos.

No Terreiro D. João V a festa popular também começava cedo. Depois de erguidas as bandeiras das principais dinastias portuguesas, chegaram os escuteiros de Mafra e as bandas filarmónicas que ao longo da cerimónia que decorria na Basílica do Convento animaram aqueles que ansiosamente esperavam a infanta Maria Francisca e Duarte de Sousa Araújo Martins — e que também queriam provar o bolo.

Foi o caso do senhor Otaviano que se deslocou ao Terreiro D. João V pelas 09h00 para ver “os duques de Bragança e o senhor Presidente” e os “noivos”. Ao Observador confessou que o bolo não tinha intenções de provar “porque não é guloso e conta ir jantar a casa”.

Ao contrário do senhor Otaviano, foram muitos os simpatizantes que tiveram a oportunidade de provar a receita do chef Hélio Loureiro, que prometia recheio de nozes e ovos moles. Inspirado na identidade portuguesa, o primeiro bolo de noiva esperou os recém-casados à entrada da Basílica. Cá fora, junto dos populares, o casal cortou o bolo com uma espada e distribuiu as fatias pelas pessoas presentes.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR