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“Mais de 500 alvos” do grupo islâmico Hamas, no poder em Gaza, e da Jihad Islâmica Palestina foram atingidos na madrugada desta segunda-feira por ataques aéreos e fogo de artilharia na Faixa de Gaza, anunciou o exército israelita. “Durante a noite, caças, helicópteros, aviões e artilharia atingiram mais de 500 alvos de terroristas do Hamas e da Jihad Islâmica”, disse o exército num comunicado.

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O grupo islâmico Hamas lançou no passado sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação “Tempestade al-Aqsa”, com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.

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Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como “Espadas de Ferro”. O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está “em guerra” com o Hamas.

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O mais recente balanço do Ministério da Saúde palestiniano registava, no domingo, 413 mortos devido aos ataques aéreos israelitas em Gaza, o que elevava para mais de 1.100 o total de mortes nos dois lados dos confrontos armados iniciados no sábado. Segundo o ministério, citado pela agência espanhola EFE, entre os 413 mortos estavam 78 menores e 41 mulheres.

Nas últimas horas foram atacadas duas torres na cidade de Gaza, admitindo-se que o balanço possa aumentar. A estas vítimas somavam-se os mais de 700 mortos do mais recente balanço do Ministério da Saúde de Israel, também divulgado no domingo.

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O elevado número de mortos confirmado em pouco mais de 24 horas não tem precedentes na história de Israel, apenas comparável à sangrenta primeira guerra israelo-árabe de 1948, após a fundação do Estado de Israel.