A Lua passou a mais ou menos 397 mil quilómetros da Terra este sábado, o que significa que conseguiu tapar o Sol de maneira a deixar a forma de um anel — um fenómeno chamado eclipse parcial anular. Mas a imagem que se assemelha a um anel de fogo só foi visível em algumas partes do mundo.

Quem esteve este sábado no Sul dos Estados Unidos, no México, na Colômbia, em Nicarágua, no Panamá e no Norte e Nordeste do Brasil conseguiu ver este fenómeno. E não foram usados apenas os instrumentos mais tecnológicos, como os telescópios. Foram utilizados também óculos e câmaras com filtros, como mostram as fotografias que captaram o momento em que milhares de pessoas olharam para o céu.

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De acordo com a informação avançada pela NASA, cerca de 90% do Sol ficou coberto pela Lua, desenhando o tal “anel de fogo”. Neste caso, a Lua não consegue tapar completamente o Sol, porque não está suficientemente perto da Terra para que isso aconteça. Por exemplo, no eclipse total, a Lua está mais perto da Terra e o seu tamanho cobre a totalidade do Sol.

“É como se alguém colocasse uma tigela em cima da Terra”, explicou Mitzi Adams, da NASA, acrescentando que o céu permanece muito brilhante durante este fenómeno.

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