A sociedade Parques de Sintra-Monte da Lua (PSML) encerrou os monumentos que gere na serra de Sintra por precaução, devido às condições atmosféricas previstas para esta quinta-feira, tendo registado, segundo fonte oficial, algumas quedas de árvores durante a noite.
De acordo com uma nota publicada no site da PSML, “o Parque e Palácio Nacional da Pena, o Castelo dos Mouros, o Convento dos Capuchos e o Parque e Palácio de Monserrate estarão encerrados esta quinta-feira”.
“O Palácio Nacional de Sintra e o Palácio Nacional de Queluz mantêm-se abertos”, lê-se na nota.
Os ingressos previamente adquiridos podem ser utilizados em quaisquer outras datas, com exceção dos bilhetes para visitas ao Palácio da Pena, que “poderão ser reembolsados mediante contacto através do formulário” acrescentado na nota publicada na página da PSML na Internet.
Conforme avançou fonte oficial da PSML à Lusa, registou-se “a queda de algumas árvores na serra, devido à chuva e ao vento intenso”, mas para já “nada comparado com anteriores situações” de mau tempo.
A mesma fonte acrescentou que “caiu uma árvore num caminho do Parque da Pena”, de acesso ao palácio localizado no topo da serra, mas até ao momento não se registaram quaisquer danos pessoais ou no património.
O encerramento dos monumentos vigora apenas para esta quinta-feira, mas a fonte oficial referiu que “durante o dia vai ser avaliada a situação”.
A Parques de Sintra-Monte da Lua é uma sociedade de capitais exclusivamente públicos, criada em 2000, no seguimento da classificação pela UNESCO (sigla em inglês da Organização das Nações Unidades para a Educação, a Ciência e a Cultura) da Paisagem Cultural de Sintra, no distrito de Lisboa, como Património da Humanidade.
A empresa gere o Parque e Palácio Nacional da Pena, o Chalet da Condessa d’Edla, o Castelo dos Mouros, o Convento dos Capuchos, o palácio e os jardins de Monserrate, os palácios nacionais de Sintra e de Queluz e a Escola Portuguesa de Arte Equestre.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê para esta quinta-feira, com a passagem da depressão Aline, vento de sudoeste, tornando-se gradualmente forte nas regiões Centro e Sul a partir do início da manhã, com rajadas que poderão atingir os 110 quilómetros por hora (km/h), em especial no litoral a sul do Cabo Mondego e incluindo a costa sul do Algarve, e nas serras destas regiões.
O IPMA indica que localmente poderão ocorrer rajadas pontualmente superiores aos 110 km/h, bem como fenómenos extremos de vento.
Quanto à chuva, deve aumentar de frequência e intensidade a partir da manhã, e, ao nível da agitação marítima, espera-se para a costa ocidental ondas do quadrante oeste com quatro a cinco metros, aumentando para cinco a sete metros de altura e podendo atingir uma altura máxima até 14 metros.
Durante o dia, todos os distritos de Portugal continental estão sob aviso meteorológico laranja, o segundo mais grave de uma escala de três.