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Israel pede ajuda a Taylor Swift para encontrar "grande swiftie" desaparecida desde ataque do Hamas

Este artigo tem mais de 1 ano

Roni Eshel, "uma swiftie" de 19 anos, está desaparecida desde a manhã de 7 de outubro, e o Ministério dos Negócios Estrangeiros pediu à cantora que fizesse um apelo para a encontrarem.

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Taylor Swift ainda não comentou o pedido de ajuda, tento também não falado publicamente sobre a situação no Médio Oriente

Getty Images for TAS Rights Mana

Taylor Swift ainda não comentou o pedido de ajuda, tento também não falado publicamente sobre a situação no Médio Oriente

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“Dear Reader”. O início da carta de Israel a Taylor Swift conteve logo uma referência que só um verdadeiro swiftie [nome atribuído aos seus fãs] reconheceria à primeira. No entanto, o Ministério dos Negócios Estrangeiros não utilizou o título de uma das canções do álbum Midnights (2022) para congratular a artista pelos três prémios que conquistou recentemente nos MTV EMAs, mas sim para lhe pedir ajuda.

Numa publicação nas redes sociais, o Ministério solicitou à cantora, que entrou recentemente no “clube dos multimilionários”, que ajudasse a localizar uma cidadã israelita que não é vista desde “a manhã de 7 outubro”, dia em que o grupo Hamas lançou o primeiro ataque contra Israel.

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Desta forma, e num texto recheado de referências a álbuns e temas da cantora norte-americana, Israel disse que “enquanto as swfities do mundo inteiro estão a ver o filme Eras Tour“, que chegou aos cinemas a 13 de outubro e quebrou logo o recorde de filme-concerto mais rentável de sempre, e a “ouvir o 1989 (Taylor’s Version)”, a regravação do álbum originalmente lançado em 2014, “Roni Eshel, uma swiftie de 19 anos, ainda está desaparecida”.

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“Sem receios (tradução à letra de ‘fearlessly’, referência ao terceiro álbum de Swift), centenas de swifties juntaram-se para causar uma maior sensibilização, através de pulseiras da amizade com o nome da Roni”, continuou a carta.

As pulseiras da amizade tornaram-se um símbolo da Eras Tour, a digressão que passará por Portugal nos dias 24 e 25 de maio, tendo até o atual namorado da artista, o jogador Travis Kelce, feito uma com o seu número para lhe dar. A pulseira nunca chegou às mãos de Swift, mas o futebolista acabou por conseguir falar com ela e até que esta fosse assistir aos seus jogos, onde foi captada diversas vezes.

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“Esperamos que ela volte e que todos os reféns regressem a casa”, remata o apelo, acompanhado por uma fotografia da jovem e por três pulseiras da amizade com o seu nome e o dia em que foi vista pela última vez.

A cantora ainda não reagiu ao pedido, tendo também recorrido ao silêncio no que diz respeito a comentários sobre o conflito entre Israel e o Hamas. No entanto, esta não é a primeira vez que o país de Benjamin Netanyahu tenta chamar a sua atenção.

Após ter sido divulgado que um guarda-costas contratado para um dos concertos de Swift voltou a alistar-se no exército para lutar por Israel, a conta oficial do país fez uma publicação em que disse: “Olá, Taylor Swift. Prometemos que nunca mais vai encontrar alguém como ele. Adoramos-te, Eran”.

Em meados de outubro, diversas celebridades dos mundos do cinema e da música fizeram um apelo a Joe Biden, Presidente dos Estados Unidos, para que exigisse um cessar-fogo em Gaza.

“Acreditamos que todas as vidas são sagradas, independentemente da fé ou da etnia. Condenamos o assassinato de civis palestinianos e israelitas”, podia ler-se no texto assinado por Dua Lipa, Jennifer Lopez, Cate Blanchett, Joaquin Phoenix, entre outros.

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