13 dias depois de ter sido sequestrado pelo Exército de Libertação Nacional, o pai de Luis Díaz foi libertado esta quinta-feira. De acordo com a colombiana Caracol Radio, Luis Manuel Díaz foi entregue pessoalmente a uma comissão humanitária das Nações Unidas por um comandante da guerrilha.
A mesma informação foi confirmada pela jornalista colombiana Vicky Dávila, que referiu na rede social X (antigo Twitter) que a “operação de resgate foi realizada com êxito e com o apoio da ONU”, já que a organização terá sido determinante “na negociação de paz com o grupo”. “Damos graças a Deus pela libertação de Luis [Manuel] Díaz! Com ele estão o Monsenhor Francisco Ceballos e o bispo de Riohacha e Monsenhor Héctor Henao, delegado para as relações Igreja-Estado, que incluíram a comissão humanitária encarregada de facilitar a sua libertação”, acrescentou a Conferência Episcopal da Colômbia.
#Nacional | Primeras imágenes del padre del deportista colombiano Luis Díaz, tras ser liberado.
La Conferencia Episcopal de Colombia comentó: "¡Damos gracias a Dios por la liberación de Luis Díaz! Con él están Mons. Francisco Ceballos, obispo de Riohacha y Mons. Héctor Henao,… pic.twitter.com/ePEsNDph7T
— Caracol Radio (@CaracolRadio) November 9, 2023
Também Gustavo Petro, presidente da Colômbia, manifestou satisfação pela libertação do pai de Luis Díaz e escreveu “Viva a Liberdade e a Paz” nas redes sociais. De recordar que Luis Manuel Díaz tinha sido raptado no dia 19 de outubro numa bomba de gasolina em Barrancas, em conjunto com a mulher e mãe do jogador do Liverpool, que acabou por ser libertada horas depois.
Na segunda-feira, o Exército de Libertação Nacional tinha ameaçado adiar a libertação do pai do avançado — que no fim de semana, depois de marcar ao Luton Town, exigiu a liberdade do progenitor através da camisola durante os festejos e num comunicado consequente. “A zona continua militarizada, realizam-se sobrevoos, desembarque de tropas, altifalantes, oferecem recompensas e existe uma intensa operação de busca que não permite a execução do plano de libertação de maneira rápida e segura, para que o senhor Luis Manuel Díaz não corra riscos”, tinha defendido a guerrilha no início da semana.
Já esta quarta-feira, a família tinha pedido uma prova de vida. “Aquilo que mais queremos é ter provas de que está vivo, queremos vê-lo e saber em que situação está o nosso irmão, nosso familiar, nosso pai e nosso filho. Pedimos ao Exército de Libertação Nacional que nos envie provas da situação em que Luis Manuel se encontra neste momento, para que possamos ter alguma paz de espírito”, disse o irmão de Luis Díaz em declarações à televisão colombiana RNC.