O empresário Marco Galinha, líder do Grupo Bel, deixa a presidência executiva da Global Media Group (GMG) com a nova administração executiva, depois de ter vendido a maioria do capital da participada Páginas Civilizadas, foi quarta-feira divulgado.

O grupo Bel vendeu a maioria do capital da sociedade participada Páginas Civilizadas, detentora de uma posição maioritária na Global Notícias — Media Group, que detém a TSF, Diário de Notícias (DN), Jornal de Notícias (JN), entre outros.

“Com essa operação, a gestão da Global Media Group (GMG) passa a ser assegurada por uma nova administração executiva, cessando Marco Galinha, fundador e CEO [presidente executivo] do Grupo Bel, as funções de presidente da Comissão Executiva” da GMG, refere o grupo Bel, em comunicado.

“Quando adquiriu a sua participação” na GMG, “o Grupo Bel encontrou a empresa numa situação particularmente difícil, agravada pelo contexto de pandemia que teve um forte impacto em toda a área de media” e, “durante a administração liderada por Marco Galinha, o plano de reestruturação implementado permitiu revitalizar uma das maiores referências do jornalismo nacional, privilegiando os recursos das empresas”, lê-se no documento.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Com atuação em seis áreas de negócio, “o Grupo Bel estendeu, nos últimos anos, a sua atividade ao setor da comunicação social com a participação no Jornal Económico e, posteriormente, no Global Media Group”.

“Estas duas experiências, positivas e construtivas, em dois projetos de referência, de qualidade e de rigor na comunicação social permitiram contribuir para o reforço de uma área fulcral da nossa sociedade”, adianta.

O Grupo Bel “entende que, neste momento, o foco da sua atuação deve ser dirigido para outros projetos relevantes centrados na consolidação e no crescimento do grupo de uma forma sustentável”, felicitando “a nova equipa executiva e presidência da GMG, deixando votos de que possam continuar o processo de crescimento e recuperação deste que é um projeto essencial para assegurar algo que consideramos imprescindível, a necessidade de ter um jornalismo livre, independente e credível para que as sociedades mantenham o rumo da democracia e liberdade”.