O grupo islamita Hamas administrou tranquilizantes a alguns dos reféns antes da sua libertação para os fazer parecer mais relaxados e felizes, declarou um representante do Ministério da Saúde de Israel esta terça-feira. A denúncia foi feita por Hagar Mizrahi, chefe da divisão médica do inistério israelita, durante uma audiência do comité de saúde do Parlamento israelita (Knesset).

O médico afirmou que membros do grupo islamita administraram o medicamento clonazepam a alguns reféns antes de serem entregues aos representantes da Cruz Vermelha, que os retiraram da Faixa de Gaza.

Esta droga, acrescentou Mizrahi, teria sido administrada para que parecessem calmos, felizes e otimistas durante a sua libertação, depois de terem passado mais de um mês e meio em cativeiro. Mizrahi não informou, porém, se o uso de tranquilizantes foi confirmado por exames de sangue realizados nos reféns ou por depoimentos dos libertados.

Estas declarações surgem poucos dias depois de ter terminado uma trégua de uma semana entre Israel e o Hamas, durante a qual foram trocados 105 reféns raptados pelo grupo islamita e 240 prisioneiros palestinianos que estavam nas prisões israelitas.

Ainda há 138 reféns dentro da Faixa de Gaza, embora tenha sido confirmado que 15 destes estão mortos.

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