O número de travessias irregulares para o território da União Europeia (UE) em 2023 foi o maior desde 2016, aproximadamente 380.000, e o Mediterrâneo foi a rota mais utilizada, anunciou esta terça-feira a Frontex.
De acordo com um relatório preliminar da Agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costeira (Frontex), entre janeiro e dezembro de 2023 houve “aproximadamente 380.000” travessias irregulares para o território da UE.
“É o nível mais alto desde 2016 e constitui um aumento de 17% em relação a 2022, indicando uma tendência crescente nas últimas três décadas”, acrescenta a organização.
A rota do Mediterrâneo Central continua a ser a mais utilizada pelas pessoas que entraram irregularmente nos países da UE, contabilizando 41% do total de travessias deste tipo no ano passado.
Em comparação com 2022, houve um aumento de 50% na utilização desta rota.
Seguem-se os Balcãs Ocidentais (26%) e a porção mais a leste do Mediterrâneo (16%).
Do total de pessoas que tentaram entrar irregularmente na UE, a Frontex dá conta de que 100.000 são cidadãos provenientes da Síria.
Seguem-se os cidadãos guineenses e os afegãos, mas a agência não especifica quantos pessoas com estas duas nacionalidades entraram no espaço europeu.
A Frontex também registou um aumento de 28% no número de menores sem acompanhamento que tentaram entrar na UE, em comparação com 2023.