Christian Horner, team principal da equipa de Fórmula 1 da Red Bull, foi acusado de “conduta imprópria”. A notícia foi avançada pela própria empresa austríaca, que emitiu um comunicado onde não acrescentava mais pormenores e limitava-se a indicar que já abriu um processo de investigação interno e independente.

“Depois de ter conhecimento de algumas alegações recentes, a empresa avançou com uma investigação independente. Este processo, que já está a decorrer, será conduzido por um advogado especialista externo. A empresa leva estes assuntos de forma extremamente séria e a investigação será concluída assim que possível. Não é apropriado realizar mais comentários nesta altura”, pode ler-se na nota da Red Bull emitida esta segunda-feira.

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Entretanto, questionado sobre o assunto pelo jornal neerlandês De Telegraaf, Christian Horner garantiu que “nega por completo as acusações”. Atualmente com 50 anos, o britânico é team principal da Red Bull desde que a marca entrou na Fórmula 1, em 2005, e é um dos responsáveis máximos pela conquista de sete Mundiais (quatro com Sebastian Vettel, três com Max Verstappen) e seis títulos de Construtores ao longo dos últimos 19 anos.

Ainda não é possível perceber se as acusações feitas a Christian Horner poderão afetar o calendário já delineado pela Red Bull, que inclui a apresentação do novo carro para 2024 no próximo dia 15 de fevereiro. De acordo com a Sky Sports, porém, o britânico vai permanecer no cargo e em plenas funções até que a investigação seja concluída. 

Certo é que, praticamente dois meses depois de terem surgido suspeitas em relação a Toto Wolff, team principal da Mercedes, é agora Christian Horner quem parece estar no olho do furacão. No início de dezembro, o austríaco foi acusado de receber informação privilegiada da mulher, Susie Wolff, atual diretora da F1 Academy que está nas principais reuniões da Formula One Management, a cúpula que gere toda a modalidade.

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