Equipas de vigilância da Polícia Judiciária já estavam a vigiar as pessoas envolvidas no caso judicial da Madeira antes de a operação ter sido conhecida. Foi assim, conta a CNN, que a polícia acompanhou um encontro suspeito, durante o qual terão sido entregues 2500 euros descobertos nas buscas do dia seguinte, acredita a investigação.

Segundo o canal de televisão, a PJ estava a vigiar previamente o presidente da Câmara do Funchal (que entretanto se demitiu do cargo), Pedro Calado, e dois empresários. Um deles era Avelino Farinha, que se encontrou nesse dia com Pedro Calado no aeroporto do Funchal.

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A CNN conta que a investigação acredita que terá sido nesse encontro que Farinha entregou um suborno de 2500 euros a Calado, encontrado numa mala de viagem durante as buscas. O juiz de instrução Jorge Melo decidiu entretanto que não há indícios de prática de crimes, sendo que o Ministério Público vai recorrer da decisão.

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