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A Força Aérea egípcia lançou esta terça-feira 50 toneladas de ajuda médica de urgência na Faixa de Gaza, integradas no primeiro lançamento aéreo de apoio humanitário no norte e centro do enclave palestiniano, segundo fontes oficiais.
Em comunicado, o Exército egípcio indicou que a operação de apoio envolveu outros quatro países – Jordânia, Emirados Árabes Unidos, Qatar e França -, sem avançar mais detalhes.
Citando fontes egípcias que falaram sob anonimato, a cadeia televisiva estatal Al Qahera News informou que a operação faz parte dos esforços do Egito para “aliviar as áreas afetadas no norte da Faixa de Gaza e fornecer-lhes ajuda urgente”.
Trata-se do primeiro lançamento aéreo de ajuda humanitária por parte do Egito desde o início do atual conflito, tendo um primeiro lote de 10 toneladas de alimentos e ajuda humanitária sido lançado, também esta terça-feira, nas zonas do norte da Faixa de Gaza.
Organização Mundial da Saúde alerta que fome e desespero estão a aumentar em Gaza
A Jordânia, através da organização Haxemita e com o apoio da ONU Mulheres, lançou mais 40 toneladas de pacotes de cuidados de saúde para distribuir entre as mulheres em Gaza, segundo a agência de notícias jordana Petra.
Desde 7 de outubro que a Jordânia realizou 15 lançamentos aéreos de ajuda, além de enviar 60 aviões com ajuda para o Egito transferir através da fronteira de Rafah.
A guerra entre Israel e o Hamas foi desencadeada por um ataque sem precedentes do grupo islamita palestiniano em solo israelita, em 7 de outubro, que causou cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns, segundo as autoridades israelitas.
Em represália, Israel lançou uma ofensiva na Faixa de Gaza que já provocou quase 30 mil mortos, de acordo com o Hamas, que controla o território desde 2007.
O conflito fez também quase dois milhões de deslocados (mais de 85% dos habitantes), mergulhando o enclave palestiniano sobrepovoado e pobre numa grave crise humanitária, com toda a população afetada por níveis graves de fome que já está a fazer vítimas, segundo a ONU.