As equipas têm outros jogadores mesmo mantendo a base, o filme foi também idêntico. À semelhança do que aconteceu na última temporada, o dérbi voltou a ter um Sporting muito melhor e a ganhar na primeira parte e um Benfica a aproveitar a janela de oportunidade aberta pela quebra física dos leões para reduzir e partir em busca do empate. Aí, e ao contrário de 2022/23, a vantagem verde e branca não conseguiu ser anulada, com a formação de Alvalade a conseguir regressar aos triunfos em casa frente ao rival depois de três jogos a perder e empatar. E Rúben Amorim, que mais uma vez foi melhor em termos estratégicos do que o homólogo Roger Schmidt, conseguiu finalmente quebrar a série de maus resultados diante dos encarnados.

Gyökeres deu finalmente uma fama com proveito a Amorim (a crónica do Sporting-Benfica)

No reencontro com o Benfica para a Taça de Portugal depois da eliminatória das meias-finais de 2018/19 que terminou com o Sporting a garantir a passagem à decisão que ganharia nas grandes penalidades ao FC Porto, o Sporting somou a oitava vitória consecutiva em casa para a Taça de Portugal diante dos encarnados. Agora surge um novo desafio: os leões nunca conseguiram passar depois de ganharem por 2-1 em casa a primeira mão de uma meia-final em duas ocasiões, as águias passaram sempre depois de perderem por 2-1 fora a primeira mão de uma meia-final em três ocasiões. No entanto, e para já, o foco de Rúben Amorim é outro e passa já pela receção ao Farense para o Campeonato depois do empate em Vila do Conde.

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“A vitória é justa mas os números podiam ter sido diferentes. Tivemos transições em que não decidimos bem. Controlámos a primeira parte. Ao contrário do último dérbi aqui em casa, mesmo o Benfica marcando, nunca perdemos o controlo do jogo mas faltou mais energia no fim. A vitória é justa mas podíamos ir com uma vantagem maior. Golo anulado a Di María? Não vi o lance na televisão mas foi igualzinho, até mais difícil, do que o golo anulado que tivemos em Braga esta época [a Hjulmand]. Mas não comento arbitragens. Está em aberto. Sente-se a pressão para ganhar este tipo de jogos”, comentou na flash interview da RTP.

Ao mesmo canal, Amorim comentou também o interesse do Liverpool veiculado pela imprensa inglesa. “Não comento, falo apenas sobre o jogo. Temos muito para fazer até ao fim da época e ainda vamos sofrer muito”, salientou o técnico verde e branco, voltando a passar ao lado de uma possível saída.

“É uma vitória importante por tudo. Vamos em vantagem para um segundo jogo, ajuda também a recuperar para o próximo jogo. Estamos num momento em que temos que ter mais capacidade para vencer estes jogos. Isso sente-se no estádio. Por todas as razões é muito importante. Matheus Reis em vez de Nuno Santos?  que poderia haver um ataque móvel, mas foi mais pelo Di María, para jogar com um lateral mais baixo. Entrou dentro da estratégia e da rotação que temos que ter. Vamos sofrer muito porque já vimos de uma sequência grande. Vamos a meio. Vamos ter jogos decisivos para todas as competições. É recuperar o Trincão, o Inácio, todos esses jogadores porque senão é impossível”, frisou depois à SportTV.