A prevista continuação de chuva e aguaceiros deverá manter a concentração de pólen atmosférico num nível baixo em todo o país, devido ao efeito de “lavagem da atmosfera” provocado pela precipitação, foi esta quinta-feira divulgado.
O Boletim Polínico divulgado pela Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC) em comunicado diz respeito à semana de 29 de março a 4 de abril.
A SPAIC prevê que nesse período, com exceção das regiões do Alentejo e do Algarve, Portugal continental registe um “nível baixo a moderado” de concentração de pólen no ar.
Para Évora (região do Alentejo), a previsão é de um “nível moderado”, enquanto para Faro (região do Algarve) se prevê um “nível moderado a elevado” de concentração de pólen na atmosfera, “uma vez que a precipitação nesta região deverá abrandar a partir de segunda-feira”, indica o comunicado.
No caso das regiões autónomas da Madeira e dos Açores, o Boletim Polínico refere um “nível baixo”.
Segundo a associação, “neste momento, os grãos de pólen presentes na atmosfera do continente são maioritariamente provenientes das árvores cipreste, plátano e pinheiro e das ervas gramíneas, urtiga, azeda e urticáceas (inclui parietária)” e nas regiões autónomas o pólen “é predominantemente das árvores plátano, pinheiro, cipreste (e/ou cedro japonês nos Açores) e das ervas parietária, urtiga e gramíneas”.
As ervas gramíneas incluem, por exemplo, o capim, relva e cereais, como o trigo e a cevada, enquanto do grupo das urticáceas fazem parte plantas com flor e pelos que causam sensação na pele semelhante à das urtigas, com exceção da parietária (considerada uma erva daninha, não irrita a pele, mas o seu pólen causa alergia a algumas pessoas).