Siga aqui o nosso liveblog sobre o conflito israelo-palestiniano

O Conselho de Segurança das Nações Unidas vai reunir-se, esta terça-feira, para discutir o alegado ataque israelita contra o consulado do Irão na capital da Síria, que causou pelo menos oito mortos na segunda-feira.

O embaixador da Rússia junto da ONU, Dmitry Polyansky, disse na rede social X (antigo Twitter) que o país solicitou a marcação de uma reunião do Conselho para as 15h00 em Nova Iorque (20h00 em Lisboa).

O pedido foi aceite por Malta, país que iniciou o mandato rotativo na presidência do Conselho.

O ataque aéreo contra o consulado do Irão em Damasco matou dois generais da Guarda Revolucionária iraniana e cinco outros militares iranianos, disseram autoridades de Teerão e Damasco citadas pela agência de notícias Associated Press.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Aumento da escalada? Ataque israelita em Damasco mata sete membros do Exército Revolucionário iraniano e Teerão promete retaliação “dura”

O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, uma organização não-governamental sediada no Reino Unido, mas que conta com uma vasta rede de informadores no país, afirmou que o ataque causou oito mortes.

A ação indica uma escalada das ofensivas de Israel contra oficiais militares iranianos e aliados na Síria, que já se tinham intensificado depois do ataque de 7 de outubro em solo israelita do movimento islamita palestiniano Hamas.

Os confrontos também aumentaram desde então entre Israel e o grupo xiita libanês Hezbollah, também apoiado por Teerão, ao longo da fronteira norte de Israel com o Líbano.

Israel, que raramente assume a autoria deste tipo de ataques, disse que não tinha comentários sobre os acontecimentos o ataque na Síria.

A guerra de Israel contra o Hamas na Faixa de Gaza começou depois de 7 de outubro, quando comandos do movimento islamita palestiniano mataram cerca de 1.200 pessoas e fizeram perto de 250 reféns numa série de ataques em território israelita.

As Forças de Defesa de Israel responderam a esses ataques do Hamas com uma campanha militar na Faixa de Gaza, na qual morreram já mais de 32.800 palestinianos e mais de 75 mil ficaram feridos.