A Honda é um dos construtores com mais tradição na Fórmula 1 (F1) e, nos últimos três anos, têm sido os seus motores 1.6 híbridos a locomover o fórmula da Red Bull que alcançou o ceptro de Campeão do Mundo. Mas se em 2021 os japoneses assumiram a paternidade do motor, nos dois anos seguintes abriram mão de baptizar o 1.6 V6 Turbo, cedendo-a à recém-criada Red Bull Powertrains, embora os japoneses continuassem a ser responsáveis pela construção e desenvolvimento, além de manter a propriedade industrial.



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Em 2024 e 2025, a Honda vai continuar a fornecer o seu motor à Red Bull nas mesmas condições, ou seja, como parceiro técnico, mas permanecendo na sombra. A partir de 2026, com a adopção de um novo regulamento que vai dar origem a um novo tipo de motor, vai continuar na F1 como fornecedor da Aston Martin. A novidade é que o vai fazer de forma mais evidente e envolvida, voltando a assumir-se como o parceiro técnico oficial da Aston Martin F1 Team.

A partir de 2026, os motores da Honda passarão a equipar os F1 da Aston Martin

Além de anunciar um maior envolvimento na modalidade, a Honda revelou que quer estar mais próxima da acção, pelo que vai abandonar a concepção e a produção dos motores no Japão, criando para o efeito uma empresa no Reino Unido directamente ligada à Honda Racing Corporation (HRC), no Japão. E sabe-se já que a HRC britânica começará na Primavera a contratar engenheiros e restante equipa para começar a trabalhar à distância com os seus colegas no Japão, de forma a estar tudo operacional no início de 2026.

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