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Manifestações opostas no Porto levam ao fecho do Metro dos Aliados por questões de segurança

Este artigo tem mais de 6 meses

Percursos dos protestos "Contra o Fascismo" e "Menos Imigração Mais Habitação" são próximos mas não se cruzam. Mapa e hora de um mudou, e o Metro dos Aliados vai fechar por motivos de segurança.

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As organizações garantem que ambas as manifestações serão pacíficas

NurPhoto via Getty Images

As organizações garantem que ambas as manifestações serão pacíficas

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Terão 350 metros a separá-las, não ocorrem à mesma hora e garantem que serão pacíficas. Ainda assim os protestos “Contra o Fascismo, Mais e Melhor Habitação” e “Menos Imigração, Mais Habitação”, este sábado, no Porto, levarão ao encerramento da estação do Metro dos Aliados entre as 14h30 e as 19h. A razão não podia ser mais clara: “Por razões de segurança”, avisou a empresa na rede social X.

Foram alterados o percurso e a hora da manifestação anti-imigração, convocado pelo Grupo 1143, como adiantou ao Observador Mário Machado, da organização da mesma. Mário Machado confirma que a hora foi antecipada uma hora por uma “questão de logística”. Assim, em vez de começar às 18h00, como inicialmente previsto, arranca às 17h00.

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Ordem dos Advogados defende proibição de manifestação do Porto contra imigração

Relativamente ao percurso, também alterado, continua a partir da Praça D. João I, mas depois segue pela Rua Sá da Bandeira, Avenida dos Aliados, e termina na Praça Humberto Delgado, em frente à Câmara Municipal. (O percurso anterior levava o protesto pela Rua Dr. Magalhães Lemos, Avenida dos Aliados e Rua Sá da Bandeira, terminando no local onde se iniciava, a Praça D. João I). Ao Observador, Mário Machado esclarece que esta mudança deve-se a um pedido da PSP, de forma a evitar obras e a conseguir um percurso de segurança para ambulâncias.

Numa publicação partilhada na rede social X, o Grupo 1143 descreve este protesto como “a primeira manifestação nacionalista na cidade do Porto, desde o Golpe de 1974”.

Estão previstas carrinhas a sair do Algarve e Lisboa, parando em Aveiras e Coimbra, para apanharem participantes. O Grupo 1143 define-se como uma “organização patriótica, aclubistica e apartidária”, e aponta a imigração “sem controlo” como a principal razão para os preços na habitação.

Já o outro grupo que vai para a ruas da cidade gritar “Contra o Fascismo, Mais e Melhor Habitação” parte às 15h30 da Praça dos Poveiros e segue para a Praça da Batalha, onde são esperadas música e intervenções artísticas.

É convocada por vários coletivos, entre eles o SOS Racismo, Rede 8M e Habitação Hoje. Em comunicado enviado ao Observador,  afirmam querer reivindicar a “efetivação de direitos que nos 50 anos do 25 de abril ainda não são uma realidade para a classe trabalhadora, portuguesa e imigrante”. E descrevem esta manifestação como “solidária com todas as pessoas vítimas dos ataques de ódio da extrema-direita”.

Apesar de se poderem cruzar no tempo (hipótese que aumentou com a antecipação do protesto da extrema-direita), estas manifestações não se vão cruzar nas ruas. Além disso, as duas organizações afirmam que serão “manifestações pacíficas”.

Ao Observador, a PSP do Porto confirmou que foi emitido o parecer positivo quanto à realização destas manifestações, que serão acompanhadas pela PSP, “de modo a garantir a segurança, ordem e tranquilidade pública.”

Atualizado às 20h46 com declarações de Mário Machado, do Grupo 1143.

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