A polícia brasileira está a investigar o desaparecimento de 26 armas de fogo de uma base da Guarda Civil num município do estado de São Paulo, disseram esta quinta-feira fontes oficiais à TV Globo.

As 19 pistolas e sete revólveres estavam trancados “com uma porta de metal e fechadura simples, uma grade de metal com cadeado e uma porta de madeira com fechadura”, de acordo com a denúncia.

As armas desapareceram no mês passado, mas a denúncia só foi registada esta semana.

A Câmara Municipal de Cajamar decidiu tomar medidas em relação ao desaparecimento de armas na sede do Posto da Guarda Municipal do município afastando os agentes envolvidos na guarda e vigilância das armas, segundo um comunicado da autarquia.

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Todos os agentes têm a chaves de acesso às armas que iam para manutenção, apesar de estarem aptas a ser usadas.

Em 10 outubro do ano passado, cerca de 500 soldados e oficiais ficaram retidos num quartel em São Paulo depois de o Exército ter detetado discrepâncias durante uma inspeção ao arsenal da base militar, com a ausência de mais de duas dezenas de armas.

Quase 500 militares detidos em base militar no estado de São Paulo após desaparecimento de 21 metralhadoras

Cerca de duas semanas mais tarde, as autoridades conseguiram recuperar 17 armas furtadas. Ninguém foi preso durante esta operação.

Segundo o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, as armas roubadas seriam vendidas ao Comando Vermelho (CV), um dos maiores grupos criminosos do Rio de Janeiro e ao Primeiro Comando da Capital (PCC), grupo “paulista” considerado a maior organização criminosa do Brasil.