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VW junta-se aos chineses da Xpeng para criar plataforma mais barata (e melhor) para eléctricos

Este artigo tem mais de 6 meses

A VW está cada vez mais próxima das marcas chinesas para conseguir melhorar os veículos e reduzir custos. Anunciou agora o desenvolvimento de uma plataforma para modelos eléctricos com a Xpeng.

Para fazer melhor e mais barato, no que aos veículos eléctricos diz respeito, a Volkswagen conta com a "ajuda" da Xpeng
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Para fazer melhor e mais barato, no que aos veículos eléctricos diz respeito, a Volkswagen conta com a "ajuda" da Xpeng

Para fazer melhor e mais barato, no que aos veículos eléctricos diz respeito, a Volkswagen conta com a "ajuda" da Xpeng

A Volkswagen, o maior fabricante europeu e a marca líder de um dos maiores grupos globais da indústria automóvel, parece ter apostado nos construtores chineses para acelerar o desenvolvimento dos seus veículos eléctricos. Numa primeira fase, o objectivo está centrado em ganhar competitividade na China, mercado em que o construtor alemão tinha uma palavra a dizer nos tempos dos veículos com motor de combustão, mas onde hoje está arredado da liderança e longe dos lucros que era suposto garantir a operação no país asiático. Sendo óbvio que todas as melhorias aplicadas nos veículos destinados à China acabarão igualmente por beneficiar os modelos para os restantes mercados.

De acordo com a Reuters, o gigante alemão anunciou a colaboração com os chineses da Xpeng para o desenvolvimento de uma nova plataforma para veículos a bateria, denominada China Electrical Architecture (CEA). Neste projecto participam directamente a VW Tecnology Company e a Cariad China, a polémica divisão da VW destinada a conceber o necessário software e cujo desempenho menos bom já motivou o afastamento do anterior CEO do grupo alemão. Segundo a marca germânica, a CEA visa garantir uma redução de custos de 40% quando comparada com a actual MEB, a plataforma utilizada pela gama ID, o que permitirá recuperar a competitividade perdida e enfrentar os mais baratos veículos chineses.

Este é o plano da VW para não ficar para trás na China

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Para a diminuição dos custos da plataforma contribuem fortemente as melhorias introduzidas a nível do software e, sobretudo, do hardware, uma vez que há uma redução de 30% no número de unidades de controlo electrónico (ECU ou, para simplificar, uma espécie de “computadores”). Isto não só corta na despesa, como vai facilitar as actualizações over-the-air, uma vez que passa a existir um computador central, complementado por alguns subsistemas. Esta é uma solução que a Tesla possui desde o início e que os chineses adoptaram posteriormente, com a CEA a permitir que a VW passe a dispor do mesmo tipo de argumentos.

Curiosamente, a plataforma CEA que a VW está a desenvolver com a Xpeng — onde os alemães possuem 4,99% — deverá chegar ao mercado em 2026 em modelos da gama média, como os ID.3, ID.4, ID.5 e ID.7, mas não vai ser a única da marca alemã a ser desenvolvida com os construtores chineses. Em colaboração com as chinesas SAIC e a FAW, a VW está a desenvolver a CMP (de China Main Platform), exclusivamente destinada a veículos pequenos e mais baratos, fundamentais para o mercado chinês. O CEO da VW China, Ralf Brandstätter, resume a estratégia de forma transparente, ao afirmar que “a concorrência é terrível, pelo que temos de adaptar a nossa estrutura de custos se queremos ser competitivos neste ambiente”.

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