O Palácio de Buckingham anunciou esta sexta-feira que o Rei Carlos III vai retomar na próxima semana alguns dos deveres públicos, na sequência de progressos nos tratamentos de cancro, que começaram em fevereiro.
O regresso, ainda que de forma parcial, vai arrancar com uma visita conjunta do Rei e da Rainha a um centro de tratamento de cancro já na próxima terça-feira, como se pode ler num comunicado divulgado esta tarde na rede social X (antigo Twitter). “Esta visita será a primeira de vários compromissos externos de Sua Majestade durante as próximas semanas”, refere a publicação.
His Majesty The King will shortly return to public-facing duties after a period of treatment and recuperation following his recent cancer diagnosis.
To help mark this milestone, The King and Queen will make a joint visit to a cancer treatment centre next Tuesday, where they… pic.twitter.com/jWF8ITP0rg— The Royal Family (@RoyalFamily) April 26, 2024
Para já não foram divulgados mais pormenores sobre os planos de Carlos III para os próximos tempos. O Palácio de Buckingham adiantou, no entanto, que em junho o monarca vai receber o imperador e imperatriz do Japão, na primeira visita estatal desde 1998.
“Com o aproximar do primeiro aniversário da coroação, suas majestades estão profundamente agradecidas pela bondade e votos de recuperação que receberam de todo o mundo durante as alegrias e desafios que marcaram o último ano”, refere ainda o comunicado.
Rei Carlos III “em lágrimas” pelo apoio que tem recebido após diagnóstico de cancro
O Palácio de Buckingam disse ainda, citado pela BBC, que é “demasiado cedo” para adiantar durante quanto tempo se vão prolongar os tratamentos do Rei. Acrescentou que os médicos “estão encorajados pelos progressos observados até agora e que estão otimistas sobre a continuação da recuperação”.
O monarca têm estado ausente de vários compromissos públicos desde que foi submetido a uma operação à próstata e foi diagnosticado com cancro — ainda não se sabe de que tipo. A visita ao centro de tratamentos de cancro será o primeiro do ano, apesar de continuar os seus deveres enquanto chefe de estado.