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Ypsilon revela gama. Portugal vai ter de esperar…

O novo Ypsilon, mild hybrid ou eléctrico, detalhou a gama com que vai fazer frente à concorrência no regresso da Lancia aos mercados europeus. Mas os condutores portugueses (ainda) vão ter de esperar.

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Para a Lancia, Portugal e Alemanha estão em pé de igualdade no que toca à introdução do novo Ypsilon, pois ditou a estratégia da Stellantis que estes dois países europeus alinhassem na terceira vaga do regresso da renascida marca aos mercados fora de Itália. Tal está previsto acontecer só no próximo ano, depois da chegada do novo hatchback do segmento B à Bélgica, Luxemburgo e Países Baixos, isto numa primeira fase, e depois de Espanha e França, numa segunda.

Dado o horizonte temporal que há pela frente, os preços para Portugal ainda não foram comunicados, mas a marca sempre vai adiantando que o novo modelo aposta “numa gama simples com um posicionamento de preço claro no coração do mercado”.

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Vão estar disponíveis três versões, passíveis de ser combinadas, como já sabíamos, com um par de motorizações, podendo o cliente optar pelo Ypsilon a gasolina com uma ligeira electrificação (mild hybrid, MHEV) ou pela versão 100% eléctrica – quiçá a mais atractiva ou não representasse ela a única proposta do segmento B premium (de momento) –, onde a Lancia milita, ao recorrer à plataforma e-CMP da Stellantis para montar um motor eléctrico com 115 kW/156 cv e uma bateria de 51 kWh que lhe permite homologar uma autonomia de até 403 km em ciclo misto WLTP. “Além disso, o modelo consome entre 14,3 e 14,6 kWh a cada 100 km, em linha com o desempenho do seu melhor concorrente em todo o mercado eléctrico”, frisa a Lancia. Em termos de velocidade de carregamento, num posto de carga contínua (DC), é possível acumular energia para percorrer mais 100 km em 10 minutos, demorando 24 minutos para levar a bateria de 20 a 80% da capacidade.

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Necessariamente mais barata, a opção mild hybrid conjuga um três cilindros de 1,2 litros com 100 cv e um sistema eléctrico a 48V, sendo que a marca assegura que este conjunto motopropulsor é capaz de garantir “uma condução eléctrica em 25% da sua quilometragem”, designadamente na execução de determinadas funcionalidades, como o e-Parking, o e-Queueing e o e-Creeping. As emissões de dióxido de carbono são de 104g/km, com esta proposta a contar com uma transmissão automática e-DCT de seis velocidades para alcançar uma velocidade máxima de 190 km/h, depois de passar pelos 100 km/h ao fim de 9 segundos. de referir que, face ao Ypsilon a bateria, a versão com motor a combustão tem a vantagem de oferecer mais mala (bagageira com 352 litros de capacidade contra 309 litros). Como é natural, o peso também diverge, com o Ypsilon MHEV a acusar menos 302 kg (1282 kg) face à variante eléctrica (1584 kg). Pode consultar aqui as especificações técnicas das duas motorizações que irão ser comercializadas.

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Em termos de níveis de equipamento, a oferta reparte-se entre o mais básico Ypsilon (o nome do modelo é a designação da versão de entrada), o mais completo Ypsilon XL e o mais cosy Ypsilon Edizione Limitata Cassina que, como a denominação indica, foi projectado em colaboração com a homónima marca de mobiliário italiana e tem direito a uma cor exclusiva (“Azul Lancia”). Em função do equipamento embarcado, varia a autonomia do modelo na versão eléctrica, se bem que o alcance entre recargas nunca baixe dos 394 km reivindicados pelo Ypsilon LX, o mais “carregado”.

De série, o novo Ypsilon oferece condução autónoma de Nível 2, ou seja, o veículo conseguirá manter-se ao centro da sua via de rodagem e ir adaptando automaticamente a velocidade, em relação ao automóvel da frente, até ao limite definido no cruise control. Isto em vias rápidas, a velocidades entre 30 e 150 km/h). Já na cidade, o que dará mais jeito é o assistente de engarrafamentos com a função Stop&Go, aliviando o condutor do sempre aborrecido pára/arranca.

O interior exala refinamento. Talvez com uma sumptuosidade até excessiva

Quanto ao interior, o destaque vai para a concepção do habitáculo como se de uma sala de estar se tratasse, com ênfase para o sistema de infoentretenimento que permite a adaptação, com um só toque, do áudio, do ar condicionado e da iluminação ao mood do condutor ou do passageiro. O ecrã duplo, com uma diagonal de 20,5 polegadas, é o maior do segmento – ou não quisesse a Lancia passar a ser vista como uma marca premium, lado a lado com a DS e com a Alfa Romeo no universo das 14 marcas da Stellantis. Daí que a marca prometa uma série de mordomias, de bancos com massagens a um assistente virtual, sem abdicar do design (inclusivamente no sistema de som) e de uma forte componente tecnológica. Resta esperar para ver se a “receita” resulta e convence.

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