O jogo de estreia numa competição está sempre envolto numa série de questões e de problemas para os treinadores. Ainda para mais quando se trata da estreia num Campeonato da Europa, um dos pontos altos nas carreiras de treinadores e jogadores. Este podia ser o caso de qualquer comum mortal, mas tocou a Domenico Tedesco. O selecionador belga de 38 anos vai estrear-se na principal prova do velho continente e a missão não se perspetiva fácil.

Depois de ter tomado a difícil decisão de deixar Thibaut Courtois fora dos 26 convocados, devido à grave lesão que marcou a temporada do guarda-redes, o técnico alemão tem um grande problema para resolver em poucas horas e que afeta a defesa. Apesar de ter convocado oito defesas — Debast (jogador apontado ao Sporting), Theate, Faes, Vertonghen (ex-Benfica), Meunier, De Cuyper, Castagne e Witsel (ex-Benfica) —, os diabos vermelhos têm apenas quatro jogadores aptos para defrontar a Eslováquia, na segunda-feira.

Bélgica (Grupo E). A receita de Tedesco, com a mistura entre os mais jovens e os mais experientes

Axel Witsel, médio que também pode atuar como central, foi o último a ser afetado pelos problemas físicos, tendo feito trabalho específico e à margem do grupo na última sessão de trabalho, à semelhança de Theate. Meunier, que se lesionou antes de chegar à Alemanha, é baixa praticamente certa para o jogo de segunda-feira, assim como Vertonghen, que continua com problemas físicos. Deste modo, apenas Debast, De Cuyper, Faes e Castagne estão totalmente aptos para disputar o encontro inaugural.

Estas baixas acabam por afetar as ideias de Tedesco que, habitualmente, utiliza uma formação com três centrais e dois alas ofensivos. Todavia, caso ninguém consiga recuperar a tempo de defrontar os eslovacos, o alemão terá de optar uma defesa inédita, com Castagne e Carrasco nas laterais e Faes ocupar o centro da defesa. Para as restantes posições, Vertonghen e Witsel surgem na pole position, embora estejam em dúvida.

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