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Morreram pelo menos 22 pessoas e outras 72 ficaram feridas nos ataques russos feitos contra Kiev esta segunda-feira. Vários pontos da região foram atacados, incluindo um hospital pediátrico na capital do país.

O hospital pediátrico Okhmatdyt, onde morreram pelo menos duas pessoas, era “um dos mais importantes não só da Ucrânia como da Europa”, afiançou o Presidente ucraniano na rede social X. No vídeo partilhado pelo Presidente ucraniano, são visíveis os danos em vários espaços de uma enfermaria do hospital.

A meio da tarde, Zelensky explicou que os trabalhos de resgate no hospital estavam em curso, revelando que “há pessoas debaixo dos escombros”. O governante explicou que “todos os serviços foram mobilizados para salvar o maior número de pessoas possível”.

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“Isto é um pesadelo”, declarou Vitali Klitschko, presidente da Câmara de Kiev, em declarações citadas pelo jornal Kyiv Independent. “Isto é mais uma prova do genocídio da Rússia, daquilo que os russos estão a fazer à Ucrânia e à nossa cidade”, declarou.

Hospital pediátrico de Kiev atingido por ataque russo. Mísseis russos causaram 31 mortes e 125 feridos em várias cidades

Os pacientes que estavam internados nos cuidados de saúde pediátricos foram transportados para o hospital municipal na cidade, revela a imprensa ucraniana.

O Ministério da Defesa russo negou ter atacado o hospital pediátrico de Kiev e responsabilizou “um míssil antiaéreo ucraniano”, baseando-se na análise das imagens divulgadas. “Numerosas fotografias e imagens de vídeo publicadas em Kiev confirmam inequivocamente a destruição causada pela queda de um míssil de defesa aérea ucraniano lançado de um sistema de mísseis antiaéreos na cidade”, afirmou o Ministério da Defesa da Rússia, em comunicado citado pela agência de notícias russa estatal TASS.

Mesmo que a Rússia negue a responsabilidade, Zelensky promete retaliar. Em declarações feitas em Varsóvia, onde está de visita para assinar um acordo de cooperação com a Polónia, declarou que a Ucrânia “vai retaliar”, prometendo “uma resposta poderosa à Rússia”, cita a Reuters.