O trabalho desenvolvido pela ciência tem vindo a desmistificar vários temas e, até mesmo, a alterar a visão que existia sobre determinados aspetos do nosso corpo. Por exemplo, hoje é sabido que a relação que existe entre o nosso Cérebro e Intestino é real, palpável e pode ter várias implicações no nosso organismo e saúde.
“O aparelho digestivo é muito mais do que unicamente responsável pela receção e decomposição dos alimentos e absorção dos nutrientes para o sangue. Sabemos hoje que existe uma conexão entre sistema digestivo e o cérebro. E o próprio intestino (um dos órgãos do sistema digestivo), é metaforicamente chamado de segundo cérebro porque alberga um sistema nervoso independente do cérebro – o sistema nervoso entérico (SNE) – com milhões de neurónios, responsável por controlar diretamente o sistema digestivo e comunicar com o Sistema Nervoso Central (SNC) através dos sistemas simpático e parassimpático”, palavras de Dra. Fernanda Cruz, nutricionista da Lactogal.
O cérebro e o intestino formam um eixo de comunicação bidirecional, que explica esta ligação e que é conhecido como o “eixo intestino-cérebro”. Assim, fica claro que alterações do sistema nervoso são capazes de interferir nas movimentações de todo o sistema digestivo e interferir em funções como a secreção de enzimas ou até mesmo em sensibilidades intestinais a determinados alimentos. Ao contrário, as alterações também acontecem, podendo – as que acontecem na microbiota intestinal – impactar a nossa parte neurológica.
Alguns temas a não esquecer
Quando falamos na relação entre estes nossos dois órgãos, surgem outros temas que, inevitavelmente, acabam por ter de fazer parte da conversa. São eles: o microbioma e a microbiota intestinal. O primeiro, à semelhança do genoma humano, é o património genético dos micro-organismos que vivem com o ser humano, e o segundo consiste na comunidade de micro-organismos residentes em diversos sistemas do corpo, incluindo pele, aparelho geniturinário, trato respiratório e trato gastrointestinal.
De uma forma bastante óbvia, torna-se percetível que o equilíbrio da nossa microbiota é fundamental para a nossa saúde e bem-estar. Sabia que a alimentação, por exemplo, tem um grande impacto nesta equação? É verdade, aquilo que escolhemos colocar no prato pode multiplicar, reproduzir ou reduzir o número de bactérias. Elas utilizam algumas partículas que o nosso organismo não digere nem absorve, fermentando-as para produzir substâncias mediadoras de funções importantes para o nosso organismo, os ácidos gordos de cadeia curta. É cada vez mais evidente que estas substâncias contribuem para a estabilidade da microbiota intestinal, diminuição da inflamação, estabilização do metabolismo e até a perda de peso. Para além disto, a nossa predisposição para determinadas doenças, alergias e intolerâncias alimentares é também parte da razão de uma microbiota desequilibrada.
Afinal, somos mesmo aquilo que comemos
As primeiras bactérias boas dos intestinos são formadas durante o nascimento e a amamentação. Contudo, somos nós os responsáveis por modelá-las ao longo da vida, através das nossas escolhas alimentares. A resposta para muitos dos problemas de saúde está no intestino e a forma de os resolver, ou atenuar, passa pela alimentação. “Nós somos, um bocadinho, tudo o que comemos”, explicou Miguel Raimundo, Presidente da SPIMP, Sociedade Portuguesa para a Inovação em Microbioma e Probióticos, numa talk com o psicólogo Eduardo Sá, acrescentando: “Existem células ligadas ao intestino que depois passam informação aos diferentes órgãos, entre os quais o cérebro. Qualquer disjunção destas células pode impactar o equilíbrio deste eixo. O que nós podemos comer, o nosso estilo de vida, pode influenciar o nosso cérebro e vice-versa. Se nós conseguíssemos ter cuidado com a alimentação, ou incorporar substâncias que conseguem modelar o intestino, aí conseguimos ter melhores resultados, melhor conforto e saúde”.
Concordando com o colega, Eduardo Sá acrescentou à lista de comportamentos alguma atividade física, também fundamental para o equilíbrio pretendido: “É muito importante nós termos a noção de que um corpo saudável fala pela palavra e uma mente adoecida fala, muitas vezes, pelo corpo. Eu aos meus alunos costumo dizer: vocês querem o melhor barómetro de alinhamento entre estes diversos centros nervosos? O intestino. A nossa vida e a nossa saúde, a todos os níveis, é um pouco este equilíbrio entre micróbios e neurónios. Meditar, falar e termos uma alimentação saudável…se fizermos estas três coisas, o nosso microbioma seguramente agradece, mas a saúde no seu todo, e a saúde mental, vai rigorosamente à boleia e agradece também”.
A “geração bióticos”
A investigação tem trazido consigo vários avanços e inovações nas mais variadas áreas, incluindo na da nutrição. Ao longo do tempo têm surgido propostas alimentares que, também elas, se propõem a compactuar com a saúde intestinal. Alimentos com maior ou menor teor de fibra e propriedades pré-bióticas, como a cebola, o alho, o alho francês, os espargos, alimentos ou bebidas fermentadas com propriedades probióticas como o iogurte, o kefir ou a kombucha, podem ajudar a restaurar ou manter um equilíbrio saudável da microbiota intestinal, auxiliam na digestão, fortalecem o sistema imunitário.
A juntar a isto, surgem os produtos alimentares – uma nova aposta no mercado – que contêm pósbióticos. Nesta que é uma inovação no mundo dos “bióticos”, acaba por se traduzir também em soluções resultantes da fermentação de probióticos ou outros substratos alimentares, submetidos ao processo de tindalização, mas que preservam os componentes benéficos produzidos durante a fermentação. A inovação mais recente neste contexto são as bifidobactérias tindalizadas: “É uma inovação onde temos um grupo específico de uma bactéria que consegue fazer essa modelação intestinal e imunológica. Se incorporarmos isso na alimentação, conseguimos melhorar o nosso eixo intestino-cérebro e melhorar a nossa função gastrointestinal. É uma molécula nova, pode ser incorporada em vários alimentos e consegue trazer um maior conforto para as pessoas”, explicou Miguel Raimundo.
Matinal Livre e o futuro do leite
A pensar no bem-estar Digestivo e Imunitário, Matinal lançou Matinal Livre. Leite meio gordo sem lactose, vitamina D e fermentado de bifidobactérias são os ingredientes deste produto inovador que quer contribuir para o tão desejado bem estar digestivo e imunitário. Matinal “é pioneira na utilização de tecnologia que permite, pela primeira vez num leite UHT, a adição de bifidobactérias HT-Bifidobacterium longum CECT 7347, submetidas a tratamento térmico, ou seja, tindalizadas. O fermentado de bifidobactérias tindalizadas é o produto da fermentação de bifidobactérias da estirpe HT-Bifidobacterium longum CECT 7347, submetidas a tratamento térmico, ou seja, são tindalizadas. Em virtude desta tecnologia mantêm-se estáveis no leite, sem alterar as suas características organoléticas. Cada copo de 250 ml de Matinal Livre contém 1 250 milhões de HT- longum CECT 7347 tindalizadas”, esclarece Dra. Fernanda Cruz, nutricionista da Lactogal.
Segundo a nutricionista, o leite e os lácteos, devido à sua elevada densidade nutricional, são desejáveis de serem consumidos de uma forma diária, fazendo parte de uma alimentação saudável e equilibrada. São fonte de nutrientes essenciais como proteínas de alto valor biológico, cálcio, potássio, fósforo, iodo, vitaminas B2 e B12. “Matinal Livre é sem lactose e, por isso, apto para intolerantes à lactose, permitindo que todas as pessoas intolerantes à lactose possam continuar a beneficiar da riqueza nutricional dos lácteos, com todo o bem-estar digestivo. Contribui para o bem-estar digestivo e imunitário: é rico em vitamina D que contribui para o normal funcionamento do sistema imunitário e, por ser leite, é fonte natural de cálcio que contribui para o normal funcionamento das enzimas digestivas, para o bem-estar digestivo”, reforça.
De uma forma rápida e prática, com este produto, poderá acrescentar uma mudança na sua rotina que o ajudará a melhorar a sua saúde digestiva. E o melhor de tudo, é que é indicado para toda a família. Mudar os seus hábitos não é uma tarefa impossível e torna-se bastante possível com a ajuda de novas soluções como esta. E mais, numa parceria com o Observador e a Matinal, poderá tirar todas as suas dúvidas, apontar dicas e ficar a saber mais sobre a importância deste nosso eixo Intestino-Cérebro. Saiba mais sobre esta relação, aqui, e comece a mudança ainda hoje!