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O ataque a Donald Trump imagem a imagem, segundo a segundo

“Abaixe-se! Abaixe-se!”. “A sua cabeça está a sangrar.” “Deixem-me ir buscar os meus sapatos.” “Lutem! Lutem! Lutem!” Veja a cronologia do atentado contra Trump em imagens ao segundo.

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Doug Mills/The New York Times

Doug Mills/The New York Times

Donald Trump foi alvo de uma tentativa de assassinato durante um comício em Butler, na Pensilvânia, em direto para todo o mundo. O discurso tinha começado há poucos minutos quando se ouviram tiros.

Este ataque feriu, sem gravidade, o ex-Presidente mas matou um apoiante de Trump que assistia ao comício e feriu outro com gravidade que se mantém em estado crítico no hospital para onde foram transportados de helicóptero. O atirador foi abatido pelas autoridades no local logo de imediato.

Trump foi retirado da bancada onde discursava sob proteção do Serviço Secreto e encaminhado para uma unidade hospitalar enquanto se multiplicavam as reações de vários líderes políticos mundiais.

Neste artigo fazemos a cronologia em imagens deste ataque desde o momento em que Donald Trump estava em cima do palco a discursar até ao momento em que o atirador é abatido pelas autoridades e o local do ataque vedado para investigações.

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Discurso dedicado à imigração

REUTERS

Instantes antes do ataque, o ex-Presidente e candidato às presidenciais em novembro pelo partido republicano estava a falar sobre imigração e a criticar a forma como a administração Biden (o seu adversário pelos democratas) lidou com a fronteira sul do país, perante uma multidão de apoiantes reunidos no recinto do Butler Farm Show, uma das maiores feiras de agricultura da região.

Donald Trump levou a mão à orelha direita quando os tiros soaram. Abaixou-se rapidamente atrás do púlpito enquanto os agentes do Serviço Secreto — que diziam “abaixe-se, abaixe-se, abaixe-se!” no áudio do microfone do pódio — se aglomeravam à sua volta, fazendo uma espécie de bolha para tentarem proteger Trump o melhor possível, uma vez que naquele local poderia ainda estar exposto a novos tiros.

Uma das balas aparece em fotografias do New York Times

Doug Mills/The New York Times

Ao documentar o comício de campanha na Pensilvânia, Doug Mills, fotojornalista veterano do New York Times, pareceu captar a imagem de uma bala a passar perto da cabeça de Trump.

Michael Harrigan, um agente especial reformado do FBI, analisou as imagens e sugeriu que elas podem mostrar a deslocação de ar causada por um projétil. “O ângulo parece um pouco baixo para ter passado pelo ouvido, mas não é impossível se o atirador disparou várias balas”, afirmou Harrigan ao New York Times.

O tiro foi disparado de um telhado à direita de Donald Trump

Doug Mills/The New York Times

O fotojornalista, bastante experiente em fotografia política norte-americana, utilizou uma câmara capaz de captar até 30 fotografias por segundo, com uma velocidade de obturação de 1/8.000 de segundo.

Os tiros terão sido disparados pelo suspeito, já identificado pelo FBI, de um telhado de um prédio à direita do palco onde Trump discursava. Não ficaria a mais de 150 metros e o atirador teria completa visibilidade.

Trump é atingido e agarra-se à orelha

REUTERS

Assim que se começam a ouvir os tiros e Donald Trump é atingido, põe a mão na orelha direita e abaixa-se atrás do púlpito. Cerca de cinco agentes do Serviço Secreto norte-americano tentam proteger o ex-Presidente.

“Abaixe-se, abaixe-se, abaixe-se”

Getty Images

Agentes do Serviço Secreto, organismo responsável pela segurança de candidatos e nomeados presidenciais, vestidos à civil foram os primeiros a subir ao palco e a fazer uma ‘bolha’ à volta de Trump. Ouvia-se repetidamente: “Abaixe-se, abaixe-se, abaixe-se”. Rapidamente também chegaram agentes fortemente armados munidos de armas de grande calibre, coletes e capacetes anti-bala.

“As escadas estão prontas, as escadas estão prontas”

Getty Images

Várias vozes de agentes do Serviço Secreto são ouvidas — uma diz “para cima!“, a outra “as escadas estão prontas, as escadas estão prontas“.

“Espere, a sua cabeça está a sangrar”

Getty Images

Nesta imagem é perfeitamente visível a espécie da ‘bolha’ criada em torno do ex-Presidente enquanto este sangrava de uma orelha e era limpo com uma pequena toalha branca.

Gritos de pânico e “EUA, EUA, EUA”

The Washington Post via Getty Images

Fora do palco o aparato também era gigante. Vários agentes do Serviço Secreto tentavam acalmar as pessoas que estavam a gritar e a tentar perceber de onde vinham aqueles disparos. Outras, ao mesmo tempo, continuavam a gritar “EUA, EUA, EUA” de forma bastante efusiva.

Sem saber de que direção os disparos vinham, centenas protegeram-se como puderam

AFP via Getty Images

Na plateia gerou-se o pânico. Assim que se ouviram os disparos toda a gente se abaixou e tentou proteger-se como pôde embora houvesse quem não largasse o telemóvel para filmar tudo. Soube-se entretanto que um disparo tinha atingido uma pessoa de forma mortal. E que há mais duas vítimas que foram baleadas: dois homens que estão ainda em estado crítico no hospital Allegheny General, para onde foram imediatamente transportadas de helicóptero.

Trump: “Lutem! Lutem! Lutem!”

The Washington Post via Getty Images

Toda esta cena foi rapidíssima, durou apenas cerca de um minuto. Ouve-se, nas várias transmissões televisivas, alguém a gritar que o autor dos disparos estava morto, e só aí é que Donald Trump é levantado, ainda rodeado por vários agentes, que o tiram do palco.

Quando Trump se pôs de pé, ouve-se o ex-Presidente dizer aos agentes do Serviço Secreto: “Deixem-me ir buscar os meus sapatos“.

Já o tenho, senhor, já o tenho“, responde-lhe um agente.

Nesse instante, Donald Trump levanta o braço, de punho cerrado, e começa a gritar: “Lutem! Lutem! Lutem!”.

“Deixem-me ir buscar os meus sapatos”

The Washington Post via Getty Images

Trump repete o pedido: “Deixem-me ir buscar os meus sapatos“. Um outro agente masculino apercebe-se que a cabeça de Trump está a sangrar: “Espere, a sua cabeça está a sangrar“.

Outro agente masculino insiste que têm rapidamente de sair daquele local exposto mas é novamente interrompido por Trump: “Senhor, temos que nos mudar para…“; Trump diz: “Deixem-me ir buscar os meus sapatos“.

Neste momento consegue ouvir-se uma voz feminina a dizer “OK” e a dizer algo sobre o sapato, sem que seja percetível. O candidato ex-Presidente está de facto descalço e os sapatos abandonados no palco.

Trump levanta-se e diz: “Espere, espere, espere“. É neste momento que Trump de cabeça levantada começa a gritar, três vezes: “Lutem! Lutem! Lutem!”.

“Senhor, temos que nos mudar para…”

REUTERS

Donald Trump não saiu do palco agachado nem de cabeça baixa, pelo contrário, levanta o braço e de punho cerrado no ar começa a gritar “Lutem! Lutem! Lutem!”, dirigindo-se à plateia de milhares de pessoas que gritavam “EUA! EUA! EUA!”. Antes disso, um agente do Serviço Secreto norte-americano insiste com Trump: “Senhor, temos que nos mudar para…”, mas é constantemente ignorado pelo ex-Presidente.

Centenas na plateia: “EUA! EUA! EUA!”

REUTERS

Ao sair do palco é visível sangue no lado direito da cara de Trump, junto à orelha, que com os movimentos se espalha pelo rosto. Trump sai rodeado de agentes do Serviço Secreto e com praticamente toda a plateia a gritar: “EUA! EUA! EUA!”.

Punho cerrado, sangue no rosto e a bandeira norte-americana de fundo

Evan Vucci/AP/X

Mesmo com todo o potencial perigo que aquela situação contempla, nenhum agente do Serviço Secreto conseguiu que Donald Trump se baixasse sendo o ex-Presidente bastante mais alto que qualquer agente ali presente. E a imagem que fica do momento é a do candidato de punho cerrado no ar, sangue no rosto e com a bandeira dos EUA atrás.

Milhões viram este ataque em direto em todo o mundo

Bloomberg via Getty Images

O comício estava a ser transmitido em direto em diversos canais norte-americanos e, por isso, milhares e milhares de pessoas assistiram ao momento em direto.

A entrada forçada no carro blindado

REUTERS

Ao entrar para o seu SUV preto à prova de bala, Trump ainda subiu ao banco do carro para voltar a fazer o gesto de punho cerrado no ar e voltou a gritar “Lutem! Lutem! Lutem!”. Foi empurrado para dentro do carro à força por agentes do Serviço Secreto.

Apoiante de Donald Trump morto na assistência

AFP via Getty Images

Assim que Donald Trump sai rapidamente daquele local num SUV preto, as pessoas começaram a levantar-se e só aí começaram a ter noção do que realmente se tinha passado.

Um apoiante de Trump foi atingido a tiro na zona da cabeça tendo morrido ainda no local. Ainda lhe foi prestada assistência por médicos que estariam também na plateia mas sem sucesso. A diretora financeira da campanha de Trump, Meredith O’Rourke, criou entretanto uma página de recolha de fundos no GoFundMe, logo após o ataque, para receber doações destinadas às famílias dos feridos e da vítima. Já arrecadou cerca de 350 mil dólares

O pânico na plateia

Getty Images

Vários agentes do Serviço Secreto norte-americanos davam auxílio a quem parecia estar também ferido ou assustado enquanto tentava obrigar as pessoas a manterem-se com a cabeça baixa. Duas pessoas, ambas do sexo masculino, estão de facto em estado muito grave, segundo informou este domingo de manhã, Michael T. Slupe, xerife do condado de Butler. Encontram-se no hospital Allegheny General, para onde foram transportadas de helicóptero.

Snipers conseguiram abater o homem que tentou matar Trump

AP Photo/Gene J. Puskar

O atirador estava fora do recinto do comício em cima de um telhado, a cerca de 150 metros, quando disparou contra o ex-Presidente. Foi morto pelas autoridades, estes que vemos nesta fotografia. Estes agentes do Serviço Secreto norte-americano estavam perto do palco, também em cima de um telhado, quando se aperceberam dos tiros vindos naquela direção.

O telhado a 150 metros de Trump

Anadolu via Getty Images

O atirador estava em cima de um telhado com uma AR-15, a 150 metros de Donald Trump, quando disparou contra o ex-Presidente dos EUA. Thomas Crooks de 20 anos estava registado como eleitor do Partido Republicano.

Comício do Trump às 18h…

Getty Images

O recinto onde ocorreu o ataque foi considerado um local de um crime e por isso foi vedado pelas autoridades que investigam agora o sucedido.

… cena de crime às 19h

REUTERS

As pessoas foram retiradas do local pouco depois do tiroteio e a polícia local começou a interrogar as testemunhas. Houve também um apelo do FBI para quem tivesse informações sobre este ataque para contactar a polícia os canais de emergência.

 
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