De Joe Biden a Barack Obama, de Lula da Silva a Jair Bolsonaro, de André Ventura a Nuno Melo, de Viktor Orbán a Elon Musk. Foram várias as personalidades que condenaram o ataque a Donald Trump durante um comício na Pensilvânia poucos minutos ou horas depois deste ter acontecidos.

Joe Biden não demorou a fazer declarações. Revelou que foi informado do incidente antes de falar ao país. E depois escreveu na sua conta na rede social X (ex-Twitter). “Estou grato por saber que ele está seguro e bem. Estou a rezar por ele e pela sua família e por todos aqueles que estiveram no comício, enquanto aguardamos por mais informações”, disse o Presidente norte-americano e candidato democrata às próximas eleições. “A Jill e eu estamos gratos ao Serviço Secreto por o ter colocado em segurança. Não há lugar para esse tipo de violência na América. Devemos unir-nos como uma nação para condenar a violência”, acrescentou.

Na sua conta da rede social X, o multimilionário Elon Musk foi dos primeiros a reagir. Colocou um vídeo do momento em que Donald Trump é rodeado por seguranças, em cima do palco onde estava a discursar, e consegue ver-se sangue a escorrer de um dos ouvidos. Musk escreveu: “Apoio plenamente o presidente Trump e espero a sua rápida recuperação”. 15 minutos depois colocou uma nova foto, do mesmo evento, na qual é possível ver-se Donald Trump de punho erguido e a sangrar na face, e escreveu que “a última vez que a América teve um candidato assim forte foi com Theodore Roosevelt”.

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Também nas suas redes sociais, o ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama escreveu uma mensagem na qual defende que “não há lugar para a violência política” em democracia. “Embora ainda não saibamos exatamente o que aconteceu, devemos todos ficar aliviados por o antigo Presidente Trump não ter ficado gravemente ferido e aproveitar este momento para nos comprometermos novamente com a civilidade e o respeito na nossa política. Michelle e eu desejamos-lhe uma rápida recuperação”, lê-se na mensagem.

Já Bill Clinton escreveu que “a violência não tem lugar na América, especialmente no nosso processo político”. O ex-presidente usou a sua conta na rede social X (ex-Twitter) para escrever ainda: “A Hillary [Clinton, também ela ex-candidata] e eu estamos gratos pelo Presidente Trump estar seguro” e, acrescentou, “com o coração partido por todos os afetados pelo ataque no comício de hoje na Pensilvânia” e “gratos pela ação rápida do Serviço Secreto dos EUA”.

Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, também já fez saber que estava chocado com “o aparente ataque ao Presidente Trump”. Netanyahu disse ainda que tanto ele como a mulher, estavam a “orar pela sua segurança e rápida recuperação”.

Da Europa, e logo minutos depois do ocorrido, o primeiro-ministro da Hungria, o ultranacionalista Viktor Orbán, expressou o seu apoio a Trump “nestas horas obscuras”, referindo-se ao alegado atentado. “Os meus pensamentos e orações estão com o presidente Trump nestas horas obscuras”, escreveu na sua conta na rede social X.

Na manhã deste domingo, Zelensky foi dos primeiros a reagir. “Esta violência não tem justificação nem lugar em nenhuma parte do mundo. A violência nunca deve prevalecer”.

“Fico aliviado por saber que Donald Trump está agora em segurança e desejo-lhe uma rápida recuperação”. Zelensky faz ainda referência à vítima mortal que estava a assistir ao comício de Trump, apresentando as condolências aos familiares”. No fim, termina com o desejo “que a América saia mais forte desta situação”.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, também reagiu na manhã de domingo ao ataque deste sábado. Na rede social X, classificou Trump como “vítima de uma tentativa de assassinato” e enviou-lhe desejos “de uma rápida recuperação”. “É uma tragédia para as nossas democracias”, acrescentou. “A França partilha do choque e indignação do povo americano.”

Georgia Meloni, a primeira-ministra italiana escreveu na rede social X estar “a acompanhar com apreensão” as notícias sobre o ataque nos Estados Unidos e que feriram Donald Trump. “Dirijo-lhe a minha solidariedade e os meus melhores votos de uma rápida recuperação, com a esperança de que nos próximos meses da campanha eleitoral vejamos o diálogo e a responsabilidade prevalecerem sobre o ódio e a violência”.

Josep Borrell, chefe da diplomacia europeia, diz estar chocado com as notícias relativas ao ataque ao ex-Presidente dos EUA Donald Trump: “Condeno veementemente”. “Mais uma vez, assistimos a actos de violência inaceitáveis ​​contra representantes políticos”, afirma.

Este domingo, continuaram a chegar mensagens. Marine Le Pen disse que “a tentativa de assassinato de Donald Trump, que escapou por milagre, é um símbolo dramático da violência que está a minar as nossas democracias.”

A presidente da Comissão Europeia Ursula von der Leyen, reagiu na madrugada deste domingo ao ataque a Donald Trump através da rede social X. Von der Leyen diz-se “profundamente chocada com o tiroteio que teve lugar durante o comício de campanha do antigo Presidente Trump”. Deseja que Trump tenha “rápidas melhoras” e faz menção ainda à vítima mortal que estava na plateia a assistir ao comício, enviando condolências aos seus familiares.

Termina: “A violência política não tem lugar numa democracia”.

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, também reagiu, dizendo que “a violência política” não tem lugar nas democracias. “Estou chocado com a tentativa de assassinato do ex-presidente Trump. Desejo-lhe uma rápida recuperação”, afirmou na rede social no X, acrescentando que os aliados da NATO estão unidos na defesa da liberdade e dos valores comuns.

O rei de Espanha, Felipe VI, também reagiu na manhã de domingo ao ataque contra Donald Trump. Numa publicação no X (ex-Twitter) da Casa Real espanhola, Felipe publica uma mensagem enviada ao ex-presidente dos EUA em seu nome e da rainha, Letizia, em que se diz “chocado com o terrível ataque” e mostra “solidariedade e alívio” por os ferimentos não terem sido graves”. Ao mesmo tempo, dirige-se aos norte-americanos mostrando a sua “mais enérgica condenação perante qualquer acto de violência, mais ainda quando atenta contra os valores da democracia.”

Pedro Sánchez, o presidente do governo espanhol também já reagiu ao ataque. Manifestando a sua “rotunda condenação ao ataque” contra Donald Trump, Sánchez escreve no X, ex Twitter, que “a violência e o ódio não têm lugar numa democracia”. Termina desejando uma “rápida recuperação” a Trump e aos restantes feridos e apresentando condolências aos familiares da vítima mortal.

Reações da América do Sul

A solidariedade para com Trump chegou também do Brasil, da parte do ex-presidente Jair Bolsonaro, que define Donald Trump como “o maior líder mundial do momento”. “Esperamos a sua rápida recuperação”, disse o capitão na reserva do exército brasileiro numa publicação nas suas redes sociais, poucos minutos depois do ataque armado no comício de Trump. Bolsonaro, que foi esfaqueado num comício político pouco antes das eleições presidenciais que venceu em 2018 e que durante o seu mandato (2019-2022) sempre manifestou a sua admiração pelo líder norte-americano, disse que espera “vê-lo na tomada de posse” novamente como presidente dos EUA.

O Presidente Lula da Silva reagiu também na rede social X ao que diz ser um “atentado contra o ex-presidente Donald Trump” e que “deve ser repudiado veementemente por todos os defensores da democracia e do diálogo na política”. Termina dizendo: “O que vimos hoje é inaceitável”.

Já o presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, condenou nas suas redes sociais o ataque sofrido pelo candidato republicano norte-americano, Donald Trump, alegando que “a violência é irracional e desumana”. No mesmo sentido, a presidente eleita Claudia Sheinbaum concordou com López Obrador, que citou a mensagem do presidente e acrescentou que “a violência não leva a lugar nenhum”.

No mesmo sentido, a presidente eleita Claudia Sheinbaum concordou com López Obrador, que citou a mensagem do presidente e acrescentou que “a violência não leva a lugar nenhum”.

O líder do partido de extrema-direita espanhola Vox, Santiago Abascal, agradece a Deus que Trump tenha sobrevivido à “tentativa de assassinato” e culpa a “esquerda globalista” por incentivar este tipo de atos violentos, lamentando a presença “dessa esquerda” no Governo de Espanha.

Este domingo, continuaram a chegar mensagens. Marine Le Pen disse que “a tentativa de assassinato de Donald Trump, que escapou por milagre, é um símbolo dramático da violência que está a minar as nossas democracias.”

Reações em Portugal

Já André Ventura, o líder do Chega, reagiu na sua conta de Twitter, afirmando que “a tentativa de ferir ou matar Donald Trump é ignóbil e cobarde”. Escreveu ainda que “há cada vez mais pessoas que não sabem nem querem viver em democracia”. “É triste! Espero e rezo para que Trump esteja bem e para que os autores deste ataque deplorável sejam severamente punidos”, rematou.

Já na manhã deste domingo, o primeiro-ministro Luís Montenegro reagiu na rede social X, antigo Twitter, onde escreveu: “Condeno veementemente o atentado cometido contra o ex-presidente Trump, desejando-lhe pronto restabelecimento”. Acrescentou ainda: “A violência política é completamente intolerável e as democracias têm de a combater sistematicamente”.

Marcelo Rebelo de Sousa reagiu também esta manhã de domingo ao ataque contra Donald Trump. Num comunicado no site da Presidência, Marcelo escreve que “o Presidente da República expressa a sua mais viva condenação ao atentado ao ex-Presidente Donald Trump”, envia “condolências à família da vítima mortal e deseja rápidas melhoras a todos os afetados.”

Marcelo apela ainda “a que se combata a violência política com toda a firmeza e em pleno respeito pelos valores democráticos.”

Logo após o ataque, Marcelo não quis fazer comentários, dizendo não ter ainda dados suficientes para se pronunciar “Vou ver o que se passou”, disse à saída do recinto do festival Nos Alive, em Lisboa.

Mais reações

Reações também da China e da Rússia.

O Presidente chinês reagiu ao atentado contra o candidato Donald Trump com uma mensagem de “compaixão e simpatia” dirigida ao ex-Presidente norte-americano.

“A China está a acompanhar cuidadosamente a situação relacionada com [ a tentativa de ] assassinato do ex-presidente Donald Trump”, afirmou um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, citada pela agência France-Presse (AFP).

Já da Rússia, a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo diz que os Estados Unidos fomentam “literalmente o ódio contra os adversários políticos”. Maria Zakharova recordou no Telegram, depois do atentado a Trump,  uma mensagem de há dois meses nas redes sociais onde falava do assunto e dava conta “da tradição americana de tentativas e assassinatos de presidentes e candidatos presidenciais”, escreveu no seu canal Telegram.

Líderes de países africanos como a África do Sul ou a Etiópia condenaram hoje a tentativa de assassínio do candidato presidencial norte-americano Donald Trump durante um comício de campanha em Butler, na Pensilvânia, no sábado à noite.

“A tentativa de assassínio do ex-presidente Donald Trump é um lembrete gritante dos perigos do extremismo político e da intolerância. A violência política é a antítese da democracia. Desejo ao ex-presidente Trump uma recuperação rápida”, afirmou o Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa.

“Denunciamos inequivocamente esta violência política e esperamos sinceramente que os cidadãos e líderes dos Estados Unidos tenham a força e sagacidade para rejeitar a violência e procurar soluções pacíficas, acrescentou numa publicação na rede social X (antigo Twitter).

Na mesma rede social, o primeiro-ministro da Etiópia, Abiy Ahmed, manifestou-se “profundamente chocado com o ataque” contra Trump. “Desejo-lhe uma rápida e total recuperação. E desejamos ao povo norte-americano uma campanha eleitoral pacífica e democrática”, sublinhou o governante.

Também no X, o presidente da Zâmbia, Hakainde Hichilema, afirmou que se junta a “outros líderes mundiais na condenação ao impactante ato de violência” de sábado. “A paz e a democracia devem sempre triunfar sobre o ódio e o derramamento de sangue”, defendeu.

O presidente das Comores, Azali Assoumani, disse estar “profundamente consternado com a tentativa de assassínio” de Donald Trump e condenou o “ato atroz que pretende pôr em perigo a democracia”, desejando igualmente a rápida recuperação do candidato republicano.