O ensaísta brasileiro Ruy Filho, da plataforma de arte Antro Positivo, venceu o Grande Prémio Carlos Porto, que distingue os autores dos melhores trabalhos jornalísticos feitos com base no Festival de Almada, anunciou esta terça-feira a Câmara de Almada.

Ruy Filho foi premiado pela compilação de textos sobre os espetáculos da edição do ano passado, a 40.ª, do festival organizado pela Companhia de Teatro de Almada, que promove o prémio com a Câmara de Almada.

O Prémio Carlos Porto, dedicado à “imprensa especializada”, foi atribuído a Afonso Becerra, da revista galega de teatro Erregueté, e na categoria de “imprensa generalista”, o prémio foi para Cláudia Galhós do semanário Expresso.

A jornalistas Maria Leonor Nunes, do Jornal de Letras, Artes & Ideias, e Catarina Pires, do jornal online Mensagem de Lisboa, receberam uma Menção Honrosa pelas entrevistas realizadas a Rodrigo Francisco, diretor artístico da Companhia de Teatro de Almada e do Festival de Almada.

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O prémio toma o nome do crítico de teatro e dramaturgo Carlos Porto (1930-2008), um dos fundadores da Associação Portuguesa de Críticos de Teatro, que se distinguiu pelo acompanhamento do meio teatral português, durante quase cinquenta anos, em publicações como o Diário de Lisboa e Jornal de Letras.

Carlos Porto, pseudónimo de José Carlos da Silva Castro, deixou obra como poeta, dramaturgo e tradutor, tendo publicado obras como “10 Anos de Teatro e Cinema em Portugal 1974-1984”, “O TEP e o teatro em Portugal”, “Fábrica Sensível” e “Poesia Cega”.

A 41.ª edição do Festival de Almada termina na quinta-feira, 18 de julho. Nos dois últimos dias sobem a cena, no Teatro Municipal Joaquim Benite, a peça “Além da Dor”, de Alexander Zeldin, com encenação de Rodrigo Francisco (quarta-feira), e “Mãe Coragem”, de Bertolt Brecht (quarta e quinta-feira), com poemas de José Saramago, música de Miguel Sá Pessoa e João Sampaio, numa encenação de António Pires, protagonizada por Maria João Luís.