Carles Puigdemont “foi para casa, onde tem o seu local de trabalho” e “nunca se entregará”. Quem o diz é Gonzalo Boye, advogado do ex-presidente da Generalitat, em declarações à TV3, recolhidas pela Europa Press.

Boye disse que quando Puigdemont terminou seu discurso em Barcelona, onde regressou sete anos depois, apesar do mandado de captura, minutos antes da sessão para investir Salvador Illa, regressou a casa “como fazem todas as pessoas quando terminam o trabalho” e, desde então, garante, não voltou a falar com ele.

Insistindo que há nenhum crime no Código Penal que abranja os factos de que Puigdemont está acusado, Boye disse ainda que não há qualquer hipótese de o independentista chegar a acordo com os Mossos D’Esquadra para uma detenção negociada: Puigdemont “nunca se entregará”.

“Ele disse que viria à investidura e, na minha opinião, participou de forma clara”, disse sobre a breve visita do ex-presidente, que conseguiu iludir um dispositivo de segurança no qual, segundo o advogado, houve nervosismo e foram feitas detenções “a torto e a direito”. “O plano saiu perfeito”, acrescentou, garantindo que o objetivo do político catalão não era “ser preso ou boicotar qualquer sessão de investidura” mas sim “exercer o seu direito de deputado eleito”.

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Também Lluís Llach, conhecido separatista catalão e presidente do movimento cívico independente Assembleia Nacional da Catalunha, garantiu que o ex-presidente do governo regional da Catalunha está bem e que foi o próprio quem lhe pediu que passasse a mensagem: “O Presidente Puigdemont pediu-me para avisar que ele está saudável, seguro e, acima de tudo, LIVRE. Boa noite”, escreveu numa publicação no X.