O incêndio que deflagrou na quarta-feira nas zonas altas da Ribeira Brava, na Madeira, continua a lavrar, com duas frentes ativas, indicou esta quinta-feira à tarde o Serviço Regional de Proteção Civil, referindo que não existem habitações em perigo.
De acordo com a Proteção Civil, os meios terrestres foram reforçados, enquanto o meio aéreo que esteve na quarta-feira e esta quinta-feira a efetuar descargas, “teve de abortar, momentaneamente, a sua missão, face ao vento forte que se faz sentir naquele local, inviabilizando qualquer descarga de água”.
No local encontram-se os Bombeiros Mistos da Ribeira Brava e Ponta do Sol, Bombeiros Voluntários Madeirenses e Bombeiros Voluntários de Câmara de Lobos, num total de 21 operacionais e sete veículos. Estão também dois Polícias Florestais e dois Sapadores Florestais, indica a Proteção Civil.
“Ressalvamos que o fogo deflagra em zona de mato, não se constatando qualquer perigo para zonas habitacionais”, lê-se ainda na nota.
A Proteção Civil recebeu o alerta para o incêndio às 09h48 de quarta-feira, através do Centro Integrado de Comunicações do Comando Regional de Operações de Socorro. O fogo começou numa encosta de difícil acesso, na freguesia da Serra de Água, tendo, durante a noite de hoje, alastrado para as zonas do Espigão e da Trompica, nas zonas altas do concelho da Ribeira Brava.
As costas norte e sul da Madeira, assim como as regiões montanhosas, encontram-se esta quinta-feira sob aviso amarelo, devido ao tempo quente, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
A partir de sexta-feira, o aviso para as regiões montanhosas e a costa sul da região agravará para laranja, até domingo, o segundo mais grave numa escala de três.
A Capitania do Porto do Funchal emitiu hoje também um aviso de vento forte, até às 18:00 de sexta-feira, “fresco a muito fresco, por vezes forte”.