A Polícia Judiciária (PJ) deteve esta quarta-feira o segundo suspeito da coautoria de um roubo e sequestro cometido numa residência de Portimão, no sábado, crime pelo qual as autoridades já tinham feito uma primeira detenção, anunciou a corporação policial.

Esta segunda detenção resultou de diligências realizadas pelo Departamento de Investigação Criminal da PJ de Portimão, no distrito de Faro, que considera ter recolhido indícios que demonstram a prática de um crime de “roubo qualificado e sequestro”, com duas vítimas, que estavam na residência quando os detidos entraram.

“O suspeito, em coautoria com outro homem, cuja detenção foi comunicada ontem [terça-feira] por esta Polícia, terão marcado um encontro com duas mulheres na habitação destas e, sob ameaça de arma branca, com o propósito de as roubar, acabaram por as manietar e isolar numa das divisões da casa”, descreveu a PJ num comunicado.

A Judiciária destacou que um dos homens ficou depois a vigiar as vítimas enquanto o outro procurava objetos de valor pela casa, onde acabaria por encontrar e roubar “uma elevada quantia em dinheiro e um aparelho eletrónico”.

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O homem detido esta quarta-feira, de 39 anos, tem antecedentes por tráfico de estupefacientes e vai ainda ser presente em tribunal para primeiro interrogatório judicial e aplicação das eventuais medidas de coação, acrescentou o órgão de policial criminal.

Na terça-feira, a PJ anunciou a detenção de um primeiro suspeito de ter sequestrado duas mulheres durante um assalto a uma habitação em Portimão, feito sob ameaça de arma branca e durante o qual amarraram e taparam a boca às vítimas.

A PJ referiu na ocasião que o detido, de 35 anos, tinha agido em coautoria com outro homem, cuja detenção foi hoje realizada pelo órgão de polícia criminal.

A Judiciária contou então que os factos remontavam ao passado sábado, quando os dois homens marcaram um encontro na casa das mulheres e, sob ameaça de uma faca, as manietaram “com braçadeiras nos pulsos” e lhes taparam a boca “com fita adesiva”.

De seguida, os autores do crime obrigaram as mulheres a “manterem-se na casa de banho”, enquanto procediam à procura e ao roubo de objetos de valor dentro da residência.