O primeiro-ministro, Luís Montenegro, elogiou esta terça-feira a “excelência da inovação, investigação e condições de tratamento” do centro Botton-Champalimaud dedicado ao estudo e tratamento do cancro do pâncreas, felicitando Leonor Beleza pelo “notável trabalho”.

“Foi com profundo reconhecimento e gratidão que visitei o Botton-Champalimaud Pancreatic Cancer Centre e pude verificar a excelência da inovação, investigação e condições de tratamento que este empreendimento oferece às pessoas”, considerou o primeiro-ministro, que leu aos jornalistas uma mensagem escrita por si no livro de honra desta instituição, em Lisboa.

O chefe do executivo e a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, deslocaram-se esta terça-feira às instalações do Botton-Champalimaud Pancreatic Cancer Centre, que se dedica à investigação e tratamento do cancro do pâncreas, para uma visita que durou cerca de uma hora.

No final, Luís Montenegro não quis prestar declarações aos jornalistas, lendo apenas a mensagem que deixou no livro de honra.

A visita foi guiada por uma comitiva integrada pela presidente da Fundação Champalimaud e conselheira de Estado, Leonor Beleza, — que recentemente rejeitou uma candidatura presidencial depois de o secretário-geral do PSD, Hugo Soares, ter acrescentado o seu nome a uma lista de possíveis candidatos a Belém da área do PSD — e pelo vice-presidente da instituição, João Silveira Botelho, que Montenegro elogiou.

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“Quero, nesta ocasião, deixar uma palavra de enorme felicitação à doutora Leonor beleza e ao doutor João Silveira Botelho pelo notável trabalho que têm desenvolvido em favor da saúde e do progresso nos tratamentos de patologias altamente problemáticas”, salientou.

Luís Montenegro ouviu explicações sobre o tipo de investigação e tratamentos feitos neste local e visitou instalações recentes, parte delas ainda não utilizadas.

Na mensagem que deixou no livro de honra, e leu em voz alta, o primeiro-ministro realçou que “a visão humanista que emana de cada detalhe e a vontade de conciliar os tratamentos com o bem-estar dos utentes é verdadeiramente tocante”.

“Ao ter tido a oportunidade de aqui estar e ver esse reconhecimento também provindo de outras geografias, como os Estados Unidos da América, reforço em mim a convicção de que Portugal pode, em qualquer área, estar na vanguarda do progresso no mundo”, considerou o chefe do executivo.

O centro Botton-Champalimaud, dedicado ao estudo e tratamento do cancro do pâncreas, foi inaugurado em setembro de 2021 e resultou de uma parceria entre a Fundação Champalimaud e o casal Maurício e Charlotte Botton, que contribuíram com 50 milhões de euros para a sua construção.

Este é o primeiro centro no mundo dedicado simultaneamente à investigação e ao tratamento de um dos tipos mais mortais de cancro.