A seleção A de futebol da Noruega recebeu na terça-feira uma visita da agência antidoping daquele país, com vista a realizar testes a cinco jogadores pré-definidos pela instituição de controlo. O que não se estava à espera é que dois dos cinco jogadores a ser analisados já estavam mortos e um deles não havia sido convocado, devido a lesão.

A lista de nomes que, supostamente, iriam realizar testes contava com Einar Gundersen, Jorgen Juve, Erling Haaland, Oscar Bobb e Antonio Nusa. Acontece que o primeiro nome (Gundersen) é o do terceiro melhor marcador da história da seleção norueguesa e morreu em outubro de 1962 e o segundo nome (Juve) é o melhor marcador de sempre da mesma seleção, tendo falecido em abril de 1983.

Por seu lado, Oscar Bobb, jogador do Manchester City e colega de Erling Haaland, outro dos visados pela Antidoping Noruega, está lesionado há um mês (perna partida) e não tem ainda data de regresso à competição, pelo que não foi convocado.

O selecionador norueguês, Stale Solbakken, encarou com humor o erro grosseiro da organização antidoping. “Tivemos de ligar à Antidoping Noruega a perguntar se isto era a sério. A minha teoria é que olharam para a lista de melhores marcadores e chamaram os nomes. Gundersen e Juve foram chamados um pouco tarde demais e os testes deles acabaram por dar negativo”, disse Solbakken na conferência de imprensa reproduzida pelo VG.

Após a conferência de imprensa, o diretor de comunicação da Antidoping Noruega pronunciou-se sobre este caso insólito, assumindo um mal-entendido. “A verdade é que houve um grande erro, temos de acertar mais”.

Para que não fosse uma visita completamente fracassada, Haaland e Nusa realizaram os testes antidoping pedidos pela organização.

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