2019, 2020, 2021, 2024. Primoz Roglic venceu este domingo a Volta a Espanha pela quarta vez, igualando o espanhol Roberto Heras enquanto recordista de triunfos na competição. O ciclista esloveno entrou no derradeiro contrarrelógio já enquanto vencedor virtual, por ter mais de dois minutos de vantagem em relação a Ben O’Connor, e acabou mesmo por ficar no segundo lugar da última etapa.

Primoz Roglic só ficou atrás do suíço Stefan Küng, que dominou o contrarrelógio, enquanto que Ben O’Connor ficou no 11.º lugar e garantiu a segunda posição da classificação geral da Volta a Espanha, já que Enric Mas foi apenas 23.º. Com a vitória deste domingo, o ciclista esloveno alcançou a quinta Grande Volta da carreira, já que também ganhou o Giro em 2023, beneficiando em larga escala do abandono de João Almeida devido à Covid-19.

“À medida que te aproximas do fim, mais queres acabar a corrida. Foi difícil. Correu tudo bem, foi um contrarrelógio rápido, estou feliz. Já sabia que o Stefan Küng era muito forte nestes contrarrelógios planos. Tentei motivar-me com a ideia de que tinha de ir atrás ou assim, porque era difícil de outra forma, e puxei por mim. Mas foi mesmo difícil. Quero dar-lhe os parabéns, fez um ótimo trabalho e foi incrivelmente forte hoje. Agora estou só a aproveitar”, disse Roglic, ainda sem fôlego, pouco depois de terminar a última etapa.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

“Tudo isto significa muito sacrifício. E não é só meu, é sacrifício da minha família, de toda a gente à nossa volta. Todos fazem sacrifícios, todos vivem para isto. Sinto-me feliz por poder fazer isto e agradeço muito o apoio, o facto de conseguir fazer isto para todas as pessoas que estão à minha volta”, terminou. Sem João Almeida em prova, o único português na Vuelta era mesmo Nélson Oliveira, que terminou a competição no 73.º lugar depois de ter sido 19.º no contrarrelógio deste domingo.