O presidente do Chega, André Ventura, pediu esta terça-feira ao Governo e autarquia de Lisboa que tomem medidas para reforçar a segurança no centro de Lisboa, referindo um alegado aumento da prostituição e conflitos com gangues.
Em declarações aos jornalistas antes de iniciar uma visita à zona contígua ao alto do Parque Eduardo VII, freguesia das Avenidas Novas, Ventura disse que há relatos de moradores alertando para um aumento da prostituição.
Ventura disse que o Governo e Câmara Municipal de Lisboa não podem continuar “a deixar a zona um antro de prostituição descontrolado” e deve reforçar a segurança na zona, deixando os agentes das forças de segurança mais visíveis.
Questionado sobre que dados tem sobre o aumento deste tipo de crimes, o presidente do Chega remeteu para relatos de moradores que, afirmou, têm pedido para resolver as questões ligadas à prostituição e aos crimes relacionados, como tráfico de seres humanos e exploração de mulheres.
“Os governos sucessivamente, e esta Câmara Municipal de Lisboa, são fracos na segurança e acham que uma segurança visível é uma segurança que causa constrangimentos ao turismo, causa constrangimentos à imagem de Portugal, é o contrário”, afirmou.
Ventura apelou às forças de segurança para que “recebendo ordens para isso, não tenha medo de acabar com focos de prostituição irregulares e permitir que a zona se degrade com conflitos, com falta de higiene e degradação”.
“Esta zona é conhecida de todos como uma zona em que há muito tempo temos deixado que se degrade propositadamente para atingirmos certos segmentos minoritários ou certos segmentos sociais e eu acho que é momento de algum partido dizer, quer à Câmara de Lisboa, quer ao Governo, que esta zona é uma das zonas centrais da capital e merece um tratamento em consonância com o que representa”, disse André Ventura.