Cinco pessoas foram detidas esta manhã numa megaoperação da PSP de combate ao tráfico de droga em Lisboa, com especial incidência no Bairro da Cruz Vermelha. Para além dos detidos, foi apreendida uma quantidade de droga “que ainda não foi pesada”, confirmou à Rádio Observador fonte oficial da PSP. No total, foram cumpridos 15 mandados de busca domiciliária, sendo oito no Bairro da Cruz Vermelha, seis na zona da Alta de Lisboa e um em Camarate.

A operação começou por volta das 5h00 desta quarta-feira e terminou cerca das 7h00. “Não houve qualquer tipo de incidente ou problema de ordem pública”, garante ao Observador o subintendente Rui Costa, Comandante da Divisão de Investigação Criminal da PSP de Lisboa.

“Há fortes suspeitas” de que a droga apreendida se trate de “haxixe, cocaína e liamba”, adianta o subintendente Rui Costa.

A operação mobilizou 70 polícias da Divisão de Investigação Criminal de Lisboa, sete Equipas de Intervenção Rápida e uma equipa do Corpo de Intervenção.

Os cinco detidos vão agora ser apresentados ao Ministério público, adianta à Rádio Observador o subintendente Rui Costa, Comandante da Divisão de Investigação Criminal da PSP de Lisboa.

Trata-se de uma investigação que dura há cerca de 11 meses e que visa essencialmente debelar a estrutura criminosa que se dedica à venda de estupefacientes a céu aberto, através das bancas sitas no Bairro da Cruz Vermelha”, tinha já referido a PSP em comunicado, no qual foi anunciada a operação.

De acordo com a nota, os suspeitos “são responsáveis pela gestão destas bancas de venda direta ao consumidor, bem como pelo armazenamento e abastecimento” de drogas.

“O funcionamento destas bancas provocam nos moradores um forte sentimento de insegurança, sendo que alguns dos lotes deste Bairro [Cruz Vermelha] são totalmente controlados pelos suspeitos, constrangendo assim a liberdade destes moradores”, realça a PSP na nota.

A operação conta com o apoio de diversas valências da PSP, com a Investigação Criminal de Lisboa, o Corpo de Intervenção, diversas Equipas de Intervenção Rápida e do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).

(Atualizado às 7h45 com a informação de que a operação já terminou com a detenção de cinco suspeitos)

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