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O Livre apelou esta terça-feira ao Governo português para que se posicione “veementemente do lado da exigência de um cessar-fogo imediato” entre o Líbano e Israel, “que permita às pessoas regressar a casa e dê à diplomacia espaço para funcionar”.

Em comunicado, o partido escreve que “na semana passada, Israel lançou uma ofensiva contra o Líbano, resultando na morte de mais de 700 civis, e com mais de meio milhão de pessoas do sul” daquele país a serem “forçadas a abandonar as suas casas”.

“Estes ataques contra o país estão em violação de todas as leis internacionais, e optam por fazer da população libanesa um dano colateral, que nem o anunciado objetivo desta ação — eliminar a liderança do Hezbollah — pode justificar”, é defendido.

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Para o Livre, o alastrar deste conflito — “condição de sobrevivência política de Benjamin Netanyahu [primeiro-ministro israelita] e dos seus parceiros de governo de extrema-direita” — terá “consequências trágicas” para a região, nomeadamente para as populações civis, tanto no Líbano como em Israel.

“É com enorme preocupação que assistimos, nas últimas 24 horas, ao início de uma «incursão terrestre limitada» (que, não consentida, configura uma invasão!) no sul do Líbano por parte do exército israelita que só irá servir para alastrar o conflito a toda a região”, lê-se no comunicado.

A Guarda Revolucionária do Irão anunciou esta terça-feira ter efetuado um ataque com mísseis contra Israel em represália pelas mortes do líder político do movimento islamita palestiniano Hamas, Ismail Haniye, e do secretário-geral da milícia xiita libanesa Hezbollah, Hassan Nasrallah.

Irão reivindica ataques e ameaça Israel com mais mísseis se Telavive responder. A resposta das IDF já chegou: “Vai haver consequências”

Israel tem realizado recentes ataques no Líbano, que causaram a morte do líder do Hezbollah, quando o conflito no Médio Oriente está a aumentar de intensidade, desta vez entre Israel e o movimento xiita libanês Hezbollah.