Mais de cinco séculos após a sua morte (1506), a história de Cristóvão Colombo continua envolta em mistérios, nomeadamente sobre a sua nacionalidade e o local onde está sepultado. No entanto, conta o The Guardian, testes de ADN levaram os cientistas espanhóis a garantir que os restos mortais do explorador estão sepultados na Catedral de Sevilha. Quanto à nacionalidade, esta prepara-se para ser desvendada a 12 de outubro num programa especial chamado “ADN de Colombo: A Verdadeira Origem”.

Foram precisas duas décadas de testes levados a cabo pelo médico forense José Antonio Lorente para confirmar que os restos mortais de Cristóvão Colombo estão na Catedral de Sevilha. “Hoje, graças à nova tecnologia, a teoria anterior de que os restos mortais em Sevilha são de Cristóvão Colombo foi definitivamente confirmada”, afirmou Lorente que liderou o estudo na Universidade de Granada citado pelo jornal britânico. Os testes ao ADN do explorador tiveram como termo de comparação o ADN de Diego e Fernando, irmão e filho de Colombo, respetivamente.

Já em relação à nacionalidade do navegador que comandou a primeira expedição europeia à América, a RTVE explica que foram analisadas “25 origens possíveis”, transformadas em “oito finalistas”. No entanto, “só pode haver um” local vencedor. Em 2021, José Lorente declarou não ter dúvidas quanto ao país de origem do explorador, defendendo que Colombo é italiano. Na altura, o cientista espanhol garantiu que a sua equipa poderia “fornecer dados objetivos” que ajudariam a desmistificar a nacionalidade do navegador.

O programa especial que a RTVE vai emitir sobre Cristóvão Colombo e as suas origens está marcado para o dia em que o navegador chegou à América no ano de 1492, dia que é festejado em Espanha.

Análise ao ADN de Cristóvão Colombo poderá finalmente revelar origem do explorador

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