A empresa portuguesa DreamMedia, que diz ter lançado a “primeira rede nacional de outdoors digitais”, anunciou a compra da totalidade do capital da Cemark, especialista em mobiliário urbano que opera desde 1993, ao grupo espanhol FCC. A aquisição foi fechada na passada quinta-feira e anunciada esta segunda-feira em comunicado, no qual alega ter conquistado a “maior cobertura de mupis em Portugal”.

Com a compra, a DreamMedia afirma que se torna “num novo operador do segmento premium de mupis, com redes que alcançam a cobertura em cerca de 60 importantes cidades do país”. Em comunicado, onde garante que a aquisição “promove a concorrência no setor, beneficiando cidades, marcas e cidadãos”, a empresa de publicidade exterior defende que o negócio “oferece um maior poder de escolha” a agências e anunciantes, permitindo-lhes “aceder à rede de mupis e de formatos digitais mais diversificada e tecnologicamente avançada do país”.

Além disso, a DreamMedia destaca que “passa a ser o mais empregador do setor”, com cerca de 300 trabalhadores, e que prevê uma “faturação de 50 milhões de euros anuais a partir de 2027”. Este valor representa o dobro daquele que é estimado para este ano, em que a empresa espera “uma faturação de cerca de 25 milhões de euros”.

“Com esta aquisição, reforçamos o nosso compromisso com as melhores práticas ambientais, sociais e de governança (ESG), integrando tecnologia de ponta em mobiliário urbano sustentável e assegurando a sua manutenção de acordo com as exigências das cidades do futuro”, afirma Ricardo Bastos, CEO do grupo DreamMedia, salientando que a empresa está empenhada em “implementar soluções inovadoras que contribuam para a modernização das cidades e para melhorar a qualidade de vida das pessoas”.

No passado mês de maio, a DreamMedia já tinha anunciado a compra de parte de uma outra empresa, a Publifunchal, com o objetivo de assumir “a gestão comercial de mobiliário urbano” no Funchal. “A nossa entrada na Madeira representa a união dos maiores maiores players de comunicação da região autónoma, incluindo o Diário de Notícias da Madeira, Jornal de Notícias da Madeira e Controlmedia”, afirmou, na altura, Ricardo Bastos, segundo o jornal Eco.

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