O grupo de 15 homens que foi constituído arguido pela PJ do Porto, suspeito de terem invadido uma casa vivem imigrantes magrebinos e espancado os que lá viviam, espiou previamente as vítimas e coordenou-se usando um grupo privado de mensagens no Telegram e, também, a plataforma de mensagens Whatsapp. De acordo com o Jornal de Notícias, esta milícia era organizada e o ataque, no início de maio, foi pormenorizadamente planeado.

O grupo privado (e encriptado) no Telegram chamava-se “SOS Porto Invicta” e terá servido para planear não só aquele ataque racista mas outros dois, na mesma noite. Já o grupo no Whatsapp intitulava-se “Antiga, mui nobre, sempre leal e invicta cidade do Porto” e terá sido também aí que foram partilhadas, previamente, fotografias das pessoas que se tornariam vítimas daquele ataque na Rua do Bonfim.

Depois da invasão da casa nessa zona, já depois da meia-noite dois argelinos foram espancados com tacos de basebol no Campo 24 de Agosto. E perto das 3 horas, na Praça da Batalha, junto de um restaurante de kebab, cinco membros do grupo espancaram um imigrante de origem marroquina. Logo aí foi intercetado um dos suspeitos, por uma patrulha da PSP que estava na zona. Outro dos suspeitos foi detido em setembro e está em prisão preventiva há um mês.

Grupo munido de bastões e facas agride imigrantes argelinos no Porto

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